As obras de expansão da Ferronorte, no trecho que vai do Mato Grosso até o Santarém (PA), enfrentam atrasos devido a atrasos de concessões ambientais. Jornais matogrossesses publicaram esta semana que os sucessivos atrasos fizeram com que a ALL perdesse a concessão do trecho. A empresa emitiu nota negando a informação.
Segundo a nota, a empresa alega que o atraso nas obras ocorre devido a falta de licenças ambientais para continuidade da obras. O objetivo da Ferronorte é escoar mercadorias da região Centro-Oeste para os portos de Santos e Santarém, levando estas mercadorias mais facilmente para o mercado externo. A previsão de conclusão é de até 4 anos.
Leia na íntegra:
“Em relação às notícias veiculadas nesta terça-feira (20), que alegam o rompimento do contrato para a construção da ferrovia no Mato Grosso, a América Latina Logística, empresa que detém a concessão ferroviária na região, informa que as informações não procedem. A ALL Malha Norte celebrou, em 2008, um Termo Aditivo ao seu Contrato de Concessão segundo o qual se comprometeu em construir o novo trecho ferroviário entre Alto Araguaia e Rondonópolis, obra que está em andamento.
Em virtude do elevado atraso na concessão das licenças governamentais necessárias para construção deste novo trecho, objeto do termo aditivo, principalmente, licenças ambientais, a ALL estima que finalizará sua construção em julho de 2012 (desde que todas as licenças ambientais sejam concedidas pelo IBAMA ainda em 2010, sem a existência de condicionantes).
Por último, a ALL informa que possui previsão expressa em seu Contrato de Concessão lhe garantindo exclusividade para construir outros trechos ferroviários de Rondonópolis até Santarém/PA; sendo necessário a celebração de acordo entre a companhia e a ANTT para estipular cronogramas e efetivar análise de viabilidade para futuras construções ferroviárias em áreas vinculadas ao seu Contrato de Concessão.
A empresa reforça, portanto, que o anúncio do rompimento é equivocado e que não houve qualquer acordo que implique na extinção do seu contrato de concessão com a União Federal
América Latina Logística – ALL”.
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