Partido estreitou ligação com empreiteiras no Ministério

Ministro de governo petista desde 2004, Alfredo Nascimento estreitou significativamente a relação com as empresas fornecedoras do Ministério dos Transportes com seu partido nas duas últimas campanhas.


Em 2006, quando foi eleito senador pelo Amazonas, Nascimento recebeu apenas uma doação de empreiteiras, a Tecmacon Construções Ltda, que deu R$ 30 mil para a campanha do republicano e recebeu R$ 94 mil do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) como pagamento por serviços de “apoio administrativo” a Superintendência do órgão no Amazonas em 2007.


Em 2010, quando saiu derrotado para o governo do Estado, os valores foram muito maiores: o diretório nacional do PR, o diretório do partido no Amazonas e a campanha do ex-ministro receberam R$ 22,9 milhões de 40 empreiteiras, quase todas com contratos com o Ministério. Só cinco delas não receberam pagamentos dos Transportes em 2011. O resto acumula ganhos de R$ 1,1 bilhão até junho deste ano, segundo o Portal da Transparência.


A doação para o partido, ao invés de diretamente ao candidato, oculta o real beneficiado pelos recursos. A prestação de contas do PR mostra que todo o dinheiro foi repassado para as candidaturas da legenda em 2010. A maior parte, investida na campanha de Nascimento, que gastou R$ 10,8 milhões, com R$ 9,9 milhões vindos do PR – que, segundo a assessora da sigla, considerava a disputa “prioridade” por ser a única do partido a um governo estadual.


Nascimento recebeu R$ 450 mil diretamente do diretório nacional e outros R$ 7,7 milhões, enviados ao comitê de campanha. O PR Nacional arrecadou R$ 27,5 milhões no ano passado, sendo 79% proveniente de empresas que prestam serviços milionários para o Ministério, como a Aterpa S.A., Barbosa Mello e Camargo e Corrêa.


O ex-ministro ainda recebeu, por meio de comitê financeiro e do diretório estadual, mais R$ 1 milhão de construtoras, novamente prestadoras de serviços no Dnit e a Valec – Engenharia, Construções e Ferrovias S.A, alvos das denúncias de pagamento de propina. O PR disse, em nota, que não há conflito ético nas doações. “Seria ilegal discriminar doadores segundo seu ramo de atividade ou clientela”, afirma. O Ministério não se pronunciou.


As doações, entretanto, não foram suficientes para eleger o ex-ministro, derrotado no primeiro turno pelo governador Omar Aziz (PSD), que teve o apoio do senador Eduardo Braga (PMDB) e dividiu o palanque do ex-presidente Lula e da então candidata Dilma Rousseff.


A derrota levou a novo convite de Lula, repetindo 2004, quando Nascimento, então prefeito de Manaus e uma das principais lideranças do PR, foi chamado para o Ministério. Antes, o ex-ministro já tinha sido secretário na Prefeitura de Manaus e no governo do Estado, sempre com apoio do ex-governador Amazonino Mendes (hoje no PTB).

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