Valor Econômico – Sem margem no Orçamento e com aumento de despesas obrigatórias, o governo quer que os grandes fundos de pensão das empresas estatais retomem os investimentos em infraestrutura, sobretudo nos projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A informação foi primeiramente divulgada pelo jornal “O Globo”.
Para especialistas, o assunto é controverso, porque trouxe perdas para as fundações no passado recente. “Fundos de pensão das estatais são feitos para capitalizar a poupança dos empregados e pagar aposentadorias e pensões. Não é fonte de recurso barato para projetos que o governo queira apoiar”, diz o economista Marcos Mendes, pesquisador do Insper. Procurado, o presidente da Abrapp, Jarbas Antonio de Biagi, disse que o posicionamento da entidade sobre o uso das reservas das fundações é técnico.
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O tema foi tratado ontem em reunião no Palácio do Planalto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e membros da Petros (fundo de pensão dos funcionários da Petrobras), da Previ (BB), da Funcef (Caixa) e do Postalis (Correios).
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