ALL e Randon vão fazer oferta de ações

Os controladores de companhias abertas continuam aproveitando o bom momento da Bolsa de Valores para aumentar seus lucros. Outros dois lançamentos de ações oficializados ontem, da América Latina Logística (ALL) e Randon, confirmam esse movimento. As operações devem elevar para R$ 1,5 bilhão o volume de ofertas já anunciadas este ano, mas mereceram ressalvas de especialistas. `Não gostamos de operações nas quais o grande objetivo seja capitalizar o dono`, avalia a Tarpon Investimentos. É o caso das duas companhias, que farão lançamentos secundários de papéis, a exemplo da oferta recente do Unibanco. Nesse tipo de transação, os próprios controladores vendem uma fatia da empresa.

Para gestores, os donos da companhias acabam sinalizando que as ações estão caras, daí a decisão de vendê-las. Em 2005, até o momento, a única oferta primária de ações, que traz recursos para o caixa da companhia, foi a da Renar Maçãs – de apenas R$ 16 milhões. Existe a expectativa de que o site varejista Submarino, da GP Investimentos, seja a próxima empresa listada no pregão paulista.

O gestor Renato Opice Sobrinho, da Pavarini e Opice Gestão de Ativos, afirmou que o anúncio da ALL `assusta um pouco`, pela velocidade. Isso porque se trata da segunda operação do tipo em 9 meses. Analistas estimam que a oferta deverá arrecadar de R$ 650 milhões a R$ 700 milhões.

Em junho de 2004, a ALL fez sua primeira oferta (IPO), levantando cerca de R$ 600 milhões com uma operação mista (primária e secundária) de ações preferenciais. Desta vez, a emissão será no formato de unit, papel formado por uma ação ordinária e quatro preferenciais da companhia, detentora da concessão de ferrovias no Sul do Brasil e Argentina.

Serão vendidas 7,9 milhões de units pertencentes a 12 fundos de investimento – em sua maioria estrangeiros e integrantes do bloco de controle. A operação ainda poderá ser acrescida de 938,4 mil units, após a conversão de debêntures em ações pelo BNDESpar.

O preço da oferta de ações da Randon não está definido, mas a operação deve variar de R$ 170 milhões a R$ 218 milhões. Serão vendidas 23,4 milhões de ações, podendo atingir 29,9 milhões. Para Opice Sobrinho, a oferta da Randon é atraente, pois deve melhorar a liquidez dos papéis.

A julgar pelo desempenho recente, o momento é favorável para os controladores da ALL e Randon abrirem mão de uma fatia do capital. As ações da empresa de logística acumulam ganho de 80% desde a primeira oferta, em junho de 2004. No caso da Randon, os papéis tiveram alta de 174% no ano passado.

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Fonte: O Estado de S. Paulo

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