A América Latina Logística (ALL) anunciou ontem o resultado de sua oferta de ações, a segunda da empresa em um período de apenas nove meses. A companhia captou R$ 573,4 milhões com investidores no Brasil e no exterior, com a emissão de 7,9 milhões de Units. A Unit da ALL é um tipo de papel (certificado) que representa quatro ações preferenciais (PN) e uma ação ordinária (ON). A concessionária da malha ferroviária do Sul do Brasil e de parte da Argentina teve dificuldades para obter preço satisfatório para os papéis no mercado, afirmam fontes. A empresa não comentou o assunto por causa do período de silêncio exigido pela legislação.
Embora a demanda tenha chegado a 4 vezes o total da operação, segundo as fontes, a piora de humor dos investidores, justamente no dia do encerramento da operação, prejudicou a precificação das ações. As bolsas no Brasil e nos Estados Unidos caíram anteontem, em reação ao aumento dos juros nos Estados Unidos e à preocupação com a inflação por parte do Federal Reserve, o banco central americano.
Além disso, quando a ALL anunciou a nova oferta, há cerca de 15 dias, a ação preferencial acumulava valorização de quase 80% desde a primeira emissão, em junho de 2004. Conforme as fontes, o cenário negativo e a cotação elevada do papel acabaram pressionando os coordenadores da oferta a reduzir o preço de venda das Units.
A estimativa de analistas de mercado era de que o preço poderia ficar entre R$ 73 e R$ 77 por Unit – mas o valor fixado foi de R$ 72,50. De acordo com as fontes, alguns dos fundos integrantes da operação – que esperavam vender as fatias a R$ 75 por Uni t – teriam reduzido ou até desistido da venda.
Porém, com a entrada de mais dois vendedores na última hora, a BNDESpar e o fundo GP Capital Partners II, a oferta teria sido mantida nas 7,9 milhões de Units previstas. No varejo, só houve rateio para investidores que pediram mais de R$ 257 mil em Units.
A BNDESpar decidiu exercer o direito de converter debêntures em ações, equivalentes a 938 mil Units, e vendê-las na operação. O GP Capital Partners é ligado à GP Investimentos, que integra o bloco de controle da ALL.
O montante da operação de ontem ficou próximo ao da primeira oferta de ações (IPO, em inglês), realizada em junho de 2004, quando a ALL obteve R$ 588 milhões em ações PN. Vale lembrar que a oferta ainda pode ser acrescida, nos próximos 30 dias, de um lote adicional de até 15% do total de papéis emitidos (equivalente a R$ 86 milhões) para atender a um eventual excesso de demanda pelos investidores.
A principal diferença entre as duas operações está no destino dos recursos captados. Enquanto no IPO cerca de R$ 267 milhões entraram no caixa da companhia e foram usados para abater dívida, desta vez os R$ 573,4 milhões obtidos foram integralmente para o bolso dos fundos de investimento e da BNDESpar.
ALL faz captação de R$ 573 milhões
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