Acidentes no Japão abalam confiança de usuários

TÓQUIO – Um novo acidente de trem, o terceiro em três dias no Japão, assustou o país, ainda envolvido com a busca de vítimas do descarrilamento de segunda-feira, que matou quase 100 pessoas.

O novo acidente – num país que até agora se vangloriava de ter a rede ferroviária mais moderna e segura do mundo – ocorreu perto de Tóquio, em Yokohama, onde um furgão entrou no caminho de um trem urbano, numa passagem de nível.

Apenas o motorista do automóvel ficou ferido – e sem gravidade. Mas o incidente fez transbordar a desconfiança dos usuários em relação ao serviço.

O acidente de segunda-feira foi o pior em quatro décadas com trens no Japão. Noventa e cinco pessoas morreram e 458 ficaram feridas. O trem descarrilou numa curva e atingiu um prédio.

Os investigadores acreditam que o trem estivesse a mais de 100 quilômetros por hora, ainda que a velocidade máxima permitida ali fosse de 70 quilômetros por hora.

Cinco dos sete vagões descarrilaram e dois atingiram o prédio residencial, onde bombeiros, policiais e equipes de resgate ainda tentam recuperar corpos no meio dos destroços.

Na terça-feira, outro trem descarrilou, ao norte da capital, na província de Ibaraki, ao atingir um caminhão numa passagem sem barreiras. O caminhoneiro ficou ferido.

Essa sucessão sem precedentes de acidentes, apesar de conseqüências não proporcionais, minou a confiança de milhões de japoneses que, a cada dia, usam esse meio de transporte – em 27 mil quilômetros de ferrovias por todo o país.

As circunstâncias do descarrilamento de segunda-feira colocam em dúvida a segurança real do sistema – sobretudo num país onde trens-bala que viajam a 300 quilômetros por hora serem o meio de transporte mais seguro e veloz.

Ao que tudo indica, o condutor do trem estava em velocidade excessiva para tentar compensar 90 segundos de atraso acumulados na estação anterior.

Segundo a imprensa, a razão de tamanho zelo pela pontualidade, até o risco extremo, deveria ser procurada nas pressões da empresa proprietária da linha, a Ferrovia do Oeste do Japão, sobre os funcionários. As pressões cresceram há um mês, precisamente para evitar que a companhia perdesse a confiança dos usuários.

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Fonte: O Globo On Line

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