BNDES terá metade da Nova Brasil Ferrovias

Após o pacote de capitalização de até R$ 1,2 bilhão e a reestruturação societária do grupo Brasil Ferrovias, o BNDES ficará com praticamente metade do capital da nova holding que controlará a Ferronorte e a Ferroban. O banco emergirá desse processo com 47% a 49% das ações com direito a voto e 50% das preferenciais da holding que se chamará Nova Brasil ferrovias e reunirá os ativos que formarão o corredor de bitola larga. A Novoeste, terceira ferrovia do grupo e que forma o corredor de bitola estreita, ficará em outra holding, que não receberá injeção do BNDES.

O pacote de reestruturação do grupo já teve pelo menos duas versões anteriores e ambas previam que a capitalização se daria na Ferronorte e não na holding. No contexto anterior, inicialmente o BNDES ficaria com cerca de 30% da Ferronorte. Depois o percentual evoluiu para 37%, porque cresceu o tamanho da capitalização.

Por fim, por uma exigência da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), passou-se a essa modelagem final, em que a capitalização será feita na nova holding. Alguns aspectos do pacote poderão ser apreciados hoje pela diretoria do BNDES. A expectativa é que a aprovação do acordo pelo banco saia na semana que vem.

Com a aprovação pelo BNDES, o acordo deverá ser assinado, no início de maio, em evento no qual é esperada a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Trabalha-se com a data de 6 de maio, mas pode haver atraso.

A participação que caberá ao BNDES aumentou devido a existência de uma dívida de R$ 260 milhões que a holding Brasil Ferrovias tem com o banco, na forma de debêntures conversíveis em ações. O principal ativo da Brasil Ferrovias é a Ferronorte e a existência dessa dívida faz com que o valor da holding como empresa seja inferior ao da controlada. Essas debêntures da holding não serão convertidas em ações agora. A cláusula de conversão prevê que ela se dará em oferta pública de ações na bolsa.

Até agora, o tamanho exato da injeção de recursos na Nova Brasil Ferrovias não está fechado e depende da atualização do valor da dívida da Ferroban e da Novoeste com o Tesouro Nacional por conta de obrigações da concessão em atraso. Do cálculo também depende a composição acionária final da empresa. O débito estava em R$ 210 milhões no início do ano, mas houve acréscimo de juros.

Um documento sobre a reestruturação que está em audiência pública na ANTT informa que a Previ, fundação do Banco do Brasil, e a Funcef, da Caixa Econômica Federal, injetarão cada uma até R$ 237 milhões, dos quais R$ 49 milhões em créditos e R$ 188 milhões em dinheiro. Caberá ao BNDES aportar até R$ 527 milhões – R$ 265 milhões em créditos e até R$ 262 milhões em dinheiro. Os fundos Laif e JP Morgan Partners colocarão R$ 24 milhões em créditos.

O documento também informa que a Previ e a Funcef ficarão com 18% a 20,1% do capital ordinário da Nova Brasil ferrovias cada uma. A BNDESpar ficará com 47% a 49% das ONs e a Constran com 3% a 3,9%. O fundo Laif terá entre 4,1% e 5% das ONs e o fundo do JP Morgan ficará com 3% a 3,6%.

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Fonte: Valor Econômico

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