Bonde vai descartar o uso de trilhos em BH

BELO HORIZONTE – Veículo, que voltará às ruas de Belo Horizontre, terá rodas e vai circular com 60 passageiros durante o dia – A comissão que estuda a volta dos bondes ao Centro de Belo Horizonte definiu, nesta sexta-feira, que o transporte turístico não vai circular sobre trilhos, mas com rodas normais, deslizando no asfalto e mantendo as características antigas. O presidente da Fundação Mineira de Cultura (FMC), Rodrigo Barroso, informou que o veículo movido a biodiesel e com capacidade para 60 passageiros sentados, vai circular diariamente, das 7h às 19h, com maior freqüência nos fins de semana e feriados, dentro de um caráter seletivo.

“Vamos priorizar o turismo. Os visitantes vão pagar R$ 15 pela passagem, com direito a usar o veículo várias vezes num mesmo dia. Mas certamente os moradores vão querem passear e mostrar a novidade aos filhos”, disse Barroso. Os impactos no trânsito representam o principal motivo para que a comissão formada, na última terça-feira, pelo prefeito Fernando Pimentel (PT), descarte os trilhos, como existe em outras cidades como Santos (SP) e Rio de Janeiro (RJ).

Outra definição do grupo, formado pela BHTrans, Belotur, Fundação Mineira de Cultura e secretarias municipais de Planejamento e Regulação Urbana, diz respeito ao roteiro do futuro bonde, que entrará em operação em março de 2006, como atração do encontro do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que vai reunir 7 mil pessoas de 50 países em BH.

A primeira linha vai ligar o Museu Histórico Abílio Barreto, na rua Prudente de Morais, Cidade Jardim, ao Parque Municipal, na avenida Augusto de Lima. Nesse trajeto, vai passar por alguns dos principais pontos turísticos da cidade, como Praça da Liberdade, Parque Municipal, viaduto Santa Tereza, rua Sapucaí, viaduto da Floresta, Casa do Conde de Santa Marinha, Praça da Estação, rua da Bahia e avenida Augusto de Lima, até retornar ao Mercado Central. Dois ou três unidades vão cumprir o trajeto. Os bondes sobre trilhos e movidos a eletricidade circularam em BH de 1902 a 1963 e ficou como lembrança um vagão que está exposto no Museu Histórico Abílio Barreto.

Até 20 de maio, a comissão espera concluir o estudo sobre a implantação do bonde turístico, que já tem serviços de prospecção iniciados pela BHTtrans. Devido ao preço alto da passagem, a equipe não acredita que a novidade será usada como transporte alternativo tendo em vista a precariedade do transporte público em BH.

Segundo Barroso, já ficou definido que a BHTrans vai cuidar do projeto técnico, a FMC e Belotur do itinerário e pontos turísticos, a Regulação Urbana e BHTrans do mobiliário urbano e estações, e a Secretaria de Planejamento e FMC do financiamento. O projeto deve ficar entre R$ 1,5 milhão e R$ 2 milhões.

O presidente da fundação observou que a comissão já localizou uma oficina em Santos, que faz restauração de bondes antigos, embora a recuperação seja muito mais cara do que a compra de um novo modelo, com tecnologia não poluente. A cidade paulista de Piracicaba já usa o mesmo sistema que será implantado em BH. Belém, capital do Pará, também vai implantar o sistema de bondes, curiosamente usando um antigo exemplar que integrou a frota de Belo Horizonte e foi vendido por um colecionador mineiro.

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Fonte: Estado de Minas

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