Ferrovias abrem caminho para engenheiros

Em fase de expansão das atividades, as ferrovias procuram por um profissional que o mercado ainda não forma: o engenheiro ferroviário. A falta de mão-de-obra formada com este foco levou a Companhia Vale do Rio Doce – controladora da Ferrovia Centro-Atlântica, da Estrada de Ferro Vitória-Minas e da Estrada de Ferro Carajás – a patrocinar a primeira iniciativa do gênero no país, um curso de pós-graduação em engenharia ferroviária que está sendo oferecido em Minas Gerais.

O curso, criado pela Universidade Corporativa da Vale em parceria com Pontíficia Universidade de Minas Gerais (PUC-MG), tem 360 horas/aula e 11 meses de duração. Quarenta alunos de diferentes partes do Brasil integram a primeira turma que começou em fevereiro.

`Levaríamos de três a quatro anos para preparar este profissional no dia-a-dia das operações`, diz o diretor de logística da Vale, Eduardo Bartolomeo. Nesta primeira turma, dez alunos são funcionários da companhia indicados para o curso. Outros 30 foram selecionados no mercado. Todos eles deverão ser aproveitados pela Vale, inicialmente como trainees.

A seleção dos candidatos ao curso de pós-graduação atraiu a atenção de mais de 3,3 mil pessoas do país inteiro. Foram 110 candidatos por vaga. `Com as ferrovias em expansão, um curso desses chama a atenção`, diz o diretor.

Segundo Bartolomeo, o curso da Vale e da PUC-MG foi estruturado para oferecer mais do que formação técnica em trens e trilhos. Questões comportamentais, como relações interpessoais e liderança, essenciais em posições gerenciais, têm grande peso no curso. `Não queremos o esteriótipo do engenheiro`, explica ele. `Queremos o cara que tem visão de ´business` também`.

Os engenheiros ferroviários deste curso estão sendo preparados para, no futuro, assumir cargos estratégicos em áreas operacionais e de planejamento. Segundo Bartolomeo, profissionais diferenciados são essenciais para a expansão dos negócios de logística da Vale. Dos 9 mil funcionários ligados às ferrovias da companhia, 200 têm função de coordenação e 70 ocupam cargo de gerência.

No ano passado, a Vale já havia investido num projeto piloto que treinou, internamente, 35 engenheiros. A empresa ainda não tem previsão para uma nova seleção de alunos, mas, de acordo com o diretor, a idéia é contribuir para que a pós-graduação em engenharia ferroviária tenha continuidade, independentemente das necessidades de mão-de-obra da companhia. `A idéia é perenizar esse curso`.

Segundo Bartolomeo, a demanda pelo profissional especializado em ferrovia deverá se manter aquecida pelos próximos anos em consequência dos investimentos que estão sendo feitos no setor. Só a Companhia Vale do Rio Doce investirá, neste ano, mais de US$ 700 milhões em expansões.

`O setor só tem a crescer`, diz o aluno do curso Thiago Cavalcanti, de 26 anos. Engenheiro elétrico formado pela Universidade de São Paulo (USP), Thiago acredita que a especialização lhe garantirá boas oportunidades no futuro, mesmo que não seja na Vale do Rio Doce. Por hora, ele já tem uma vaga garantida no centro de pesquisa e treinamento da Ferrovia Centro Atlântica (FCA).

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) estima que o setor ferroviário empregue cerca de 25 mil pessoas no país.

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Fonte: Valor Econômico

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