Os prefeitos e lideranças de vários municípios do Norte de Minas vão encaminhar à Comissão de Transportes da Câmara dos Deputados documento que sustenta a viabilidade do transporte ferroviário de passageiros nessa região do Estado. O objetivo é sensibilizar os deputados federais para que eles cobrem do governo federal o retorno do trem de passageiros, o chamado “Trem do Sertão”, desativado em setembro de 1996. Desde essa data, a malha ferroviária no Norte de Minas é usada para o escoamento de cargas, pela Ferrovia Centro Atlântica (FCA). A empresa arrendou os trilhos junto à Rede Ferroviária Federal (RFFSA).
A “carta de Montes Claros”, documento elaborado durante audiência realizada na cidade-pólo do Norte do Estado, no dia 31 de março, ressalta que os investimentos no transporte, através da ferrovia, são necessários em virtude da situação precária das estradas e do preço elevado do transporte rodoviário. Os participantes do movimento lembram que “o sistema de transporte multimodal (rodoviário, ferroviário e aeroviário) é imprescindível para a integração e desenvolvimento socioeconômico do País”.
`Já foi demonstrada a viabilidade econômica e social do transporte ferroviário de passageiros. O que falta agora é vontade política do governo`, Vereadora Fátima Pereira O documento foi elaborado após a realização de audiências públicas em Montes Claros e outras cidades que estão às margens da linha férrea: Capitão Enéas, Janaúba, Catuti e Monte Azul. As reuniões, coordenadas pelo Movimento Nacional “Amigos do Trem”- uma organização não-governamental (ONG) -, contaram com a participação de prefeitos, vereadores e lideranças comunitárias. O diretor de Assuntos Interinstitucionais do Ministério dos Transportes, Afonso Carneiro Filho, presente aos encontros, anunciou que a meta do governo é reativar os trens de passageiros em parceria com os municípios e com entidades da sociedade civil.
“O Trem do Sertão” circulava no trajeto entre Montes Claros e Monte Azul, uma extensão de 239 quilômetros. O trem era usado por centenas de moradores das pequenas comunidades situadas ao longo dos trilhos, que viajavam para Janaúba e Montes Claros, em busca de tratamento médico, para passear ou mesmo para vender produtos da roça, como queijo, pinha e umbu. A economia das localidades também era movimentada. Toda vez que a locomotiva apitava numa estação, no local apareciam pessoas vendendo biscoitos, doces e outras guloseimas. Com o fim do transporte de passageiros, hoje, as estações estão abandonadas, sendo que várias vêm sendo dilapidadas por vândalos.
Corinto e Pirapora – A vereadora Fátima Pereira (PTB), de Montes Claros, que participa da mobilização, disse que a proposta é que o transporte de passageiros seja retomado com um trem turístico, que circularia nos finais de semana. Segundo ela, as prefeituras já se dispuseram a participar de um consórcio para gerenciar o novo “trem do sertão”. Fátima disse ainda que, além do trajeto entre Montes Claros e Monte Azul, o trem de passageiros faria outro percurso, de 26 quilômetros, entre Monte Azul e Espinosa, na divisa com a Bahia. Ela afirma que já foi demonstrada a “viabilidade econômica e social” do transporte ferroviário de passageiros. “O que falta agora é vontade política do governo”, afirmou. Lideranças de Pirapora também estão interessadas no retorno do transporte de passageiros no percurso entre Corinto e aquela cidade. Para que isso aconteça, será necessária a recuperação do ramal ferroviário Corinto-Pirapora, abandonado há vários anos.
Norte de Minas luta pela volta do trem
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