Santos quer que Ferronorte chegue a Cuiabá

O prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, garantiu ontem, durante reunião com integrantes do Fórum Pró-Ferrovia, que vai fazer tudo que estiver ao seu alcance para que os trilhos da Ferronorte cheguem a Cuiabá, trazendo impulso para o desenvolvimento econômico de Mato Grosso e a integração definitiva do Estado com outras regiões do país. A Ferronorte, que está com suas obras paradas no município de Alto Araguaia desde 2003, necessita de mais R$ 800 milhões para chegar a Cuiabá.

No encontro, o vereador Francisco Vuolo, filho do ex-senador Vicente Vuolo, idealizador da ferrovia, buscou apoio do prefeito para fortalecimento do movimento em defesa da construção do terminal da Ferronorte em Cuiabá, conforme prevê o projeto original, e não em Rondonópolis (a 201 km de Cuiabá), como está estabelecido atualmente.

`Não temos nada contra o município de Rondonópolis, mas sim, a favor de Cuiabá`, explicou Vuolo, lembrando que é na Capital mato-grossense que está concentrada a maior parcela da população consumidora e onde ocorre a maior concentração de carga de Mato Grosso. `Nós estamos pensando no fortalecimento do Estado e isso passa necessariamente por Cuiabá`, disse ele.

O coordenador do Fórum Pró-Ferrovia informou que está solicitando audiência com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Guido Mantega, para mostrar o quanto a Ferronorte é importante para Cuiabá como fator de desenvolvimento. O Fórum vai solicitar recursos do banco, agora acionista majoritário da Ferronorte, no valor de R$ 2 milhões, para a realização do Estudo e do Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima) para o trecho Rondonópolis-Cuiabá, de 210 Km.

Segundo Vuolo, a implantação do traçado original da ferrovia depende do EIA-Rima, que ainda deve passar por uma audiência pública. O BNDES passou a integrar recentemente a Brasil Ferrovias, holding que opera as concessionárias Ferronorte, Ferroban e Novoeste. Com a chegada do BNDES, o banco passa a ser o maior acionista da holding, com participação de 49%.

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Fonte: Diário de Cuiabá

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