No momento em que o Brasil mais precisa de apoio à infra-estrutura, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) consegue soluções engenhosas para driblar as limitações de financiamento a concessionárias e governos endividados. O banco de fomento vai financiar os usuários das ferrovias, que passarão a investir em locomotivas, vagões e manutenção em troca de descontos no transporte.
`Se é iniciativa privada, podemos financiar. Sabendo que tem crédito mais barato, as empresas poderão apresentar tarifas de pedágio mais baratas`, comenta Fiocca..
Doze projetos estão nas fases de análise e enquadramento, estágios que antecedem a aprovação do empréstimo. Um financiamento neste tipo de modalidade já foi aprovado, para um dos maiores exportadores de soja do País, o grupo Caramuru. Com investimentos da ordem de R$ 30 milhões, a empresa está comprando locomotivas e vagões para conseguir escoar a produção pela Brasil Ferrovias. A concessionária não podia tomar empréstimos antes de sua capitalização, anunciada na última sexta-feira. Os R$ 30 milhões investidos pelo cliente se tornarão crédito do Caramuru junto à Brasil Ferrovias.
A falha histórica do BNDES no financiamento a estradas é outro ponto que está sendo atacado. Em entrevista a este jornal, o vice-presidente da instituição, Demian Fiocca, revela as saídas que o banco de fomento encontrou para combater os gargalos da logística. Ele antecipa o lançamento de um programa do BNDES voltado para financiar também os novos concessionários de rodovias. A linha de crédito será apresentada oficialmente às vésperas do edital do leilão de concessões de estradas do Ministério dos Transportes.
Fiocca, antes de assumir o cargo no banco de fomento, coordenou os trabalhos técnicos na formulação das Parcerias Público-Privadas (PPP), no Ministério do Planejamento. Por falar em PPP, elas constituirão outra maneira do BNDES para fugir das restrições fiscais. O banco poderá apoiar até 70% dos projetos escolhidos pelo comitê formado por ministros.
Enquanto as PPP não saem do papel, o BNDES concentra esforços nas soluções criativas. A instituição já tem em carteira R$ 1,7 bilhão em pedidos de financiamento para clientes de ferrovias. São exportadores que precisam de maior capacidade de transporte, mas esbarram nas limitações de operadores endividados, impossibilitados de tomar crédito e investir em expansão.
BNDES vai financiar clientes de ferrovias
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