CAMPINAS. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou ontem o investimento de R$ 1,5 bilhão na Brasil Ferrovias, empresa que reúne a Ferronorte, Ferroban e Novoeste, e é responsável pelo transporte de cargas nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás. O investimento faz parte da reestruturação acionária da empresa, criada em 2002, após o processo de privatização. Segundo a Associação Nacional dos Transportadores de Cargas (ANTF), os investimentos na recuperação de trilhos, vagões e locomotivas, e na criação de novas linhas interligando as já existentes podem chegar a R$ 11,2 bilhões até 2009.
A associação diz que, com os novos investimentos, a empresa poderá aumentar em 45% sua produtividade até 2008. Em 2004, a empresa faturou R$ 627 milhões e empregou três mil pessoas.
— Este ato é a concretização de um desejo, de um sonho daqueles que muitas vezes parecem pesadelo. Porque desde maio de 2003, quando lançamos o plano de recuperação das ferrovias brasileiras, até poucos meses atrás, parecia impossível fazer a engenharia que nos permitisse anunciar hoje, aqui, essa boa nova — comemorou o presidente.
O presidente do BNDES, Guido Mantega, anunciou um aporte imediato de R$ 1,5 bilhão, dos quais apenas R$ 375 milhões sairão do bolso dos acionistas. Outros R$ 446 milhões virão da conversão de dívidas da empresa com o governo e mais R$ 647 milhões, do BNDES. Com isso, o banco passa a ser sócio da empresa.
Segundo o diretor-executivo da ANTF, Rodrigo Vilaça, os acionistas da Brasil Ferrovias (entre os quais a Previ e a Funcef) estão dispostos a investir R$ 7 bilhões até 2009 e já solicitaram outros R$ 4,2 bilhões ao governo. A possibilidade de novos investimentos foi aprovada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
— Boa parte do dinheiro que pedimos ao governo é para sanar o problema das invasões de áreas sob domínio da Brasil Ferrovias por sem-teto. Estimamos que 200 mil famílias vivam nessas áreas em São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul — disse Vilaça.
Já o presidente do BNDES afirmou que o volume de investimentos deve chegar a R$ 2,5 bilhões até 2009. Segundo Mantega, com o aporte a Brasil Ferrovias poderá alcançar a marca de 21 milhões de toneladas até 2009.
Mantega quer que a empresa abra capital na Bovespa
O presidente do BNDES também salientou a vontade de que a empresa abra seu capital para outros investidores em um prazo de quatro anos.
— Eu insisti para que a Brasil Ferrovias abra seu capital em quatro anos e negocie no Novo Mercado de capitais da Bovespa — afirmou.
O pesadelo ao qual Lula se referiu em seu discurso diz respeito à dificuldade de acordo entre os sócios. A origem, segundo o presidente do Conselho de Administração da Brasil FERROVIAs, Guilherme Lacerda, está na forma equivocada como a privatização foi feita, em 1999.
– Esta reestruturação está corrigindo distorções do processo de privatização da década passada, quando se dividiram as ferrovias por lotes sem respeitar critérios — disse Lacerda.
Brasil Ferrovias pode receber R$ 11,2 bilhões
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