Como Santos dribla o caos do portão para fora

Santos (SP) – `Não adianta investir em terminais se problemas estruturais não são resolvidos`. Com 13 mil metros de cais e 64 terminais, o maior porto da América Latina, Santos impressiona pelas dimensões e modernização. De longe já é possível se avistar equipamentos de última geração, mais ágeis e robustos.

A exemplo de Itajaí, o Porto de Santos também necessita de mais espaço e sofre com a falta de infra-estrutura para o escoamento de mercadorias. Com a privatização dos terminais portuários, iniciada em 1995, não há grandes problemas na movimentação de carga, especialmente a de contêiner. Ao se aproximar de Santos, a única preocupação da tripulação do CMA-CGM Carioca era a espera de autorização para entrar no porto, que por causa da grande movimentação de navios pode durar até uma hora.

Com a embarcação já atracada, teve início a operação de carga e descarga: as carretas chegam com contêineres, se posicionam próximas aos guindastes que movem a unidade para dentro do navio. Tudo corre bem, exceto pelo intervalo maior do que desejável entre a entrada das carretas carregadas.

A explicação para o intervalo indesejável entre as carretas está na entrada do porto, apenas um único acesso para os terminais de contêineres, o que causa do lado de fora do porto um enorme engarrafamento de caminhões.

O movimento do quadrimestre deste ano foi recorde de todos os tempos – atingiu 21 milhões de toneladas, o que representou um crescimento de 4,3% sobre igual período de 2004. O destaque foi para as operações de embarques de açúcar, que ficou na liderança do ranking dos principais produtos operados em Santos. Com quase 3,2 milhões de toneladas embarcadas até abril, o produto atingiu aumento de 50% em relação a igual período de 2004, tendo alcançado crescimento de 118,15% no movimento mensal. Outro destaque nas exportações foi o suco cítrico, que teve crescimento de 47,86%, chegando à marca de 540 mil toneladas.

Para o presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP), Wilen Mantelli, o principal problema do Porto de Santos, assim como a da maior parte dos demais espalhados pelo País, é a falta de uma política portuária nacional. Em sua opinião, não há uma coordenação estratégica para o setor. `As Companhias Docas, em sua maior parte de esfera federal, têm sua direção definida por fatores políticos. O resultado é uma péssima administração. Não adianta os investimentos nos terminais, se problemas estruturais não são resolvidos`, diz o dirigente da ABTP.

Entre estes problemas, Mantelli cita a falta de dragagem dos canais de entrada dos portos, o que impede que navios de maior porte não saiam totalmente carregados. O executivo também cita a única entrada do porto como outro absurdo.

`Se houvesse uma política portuária, poderia ser discutido o aumento da malha ferroviária até o porto, o que agilizaria o processo de carga e descarga nos termais, já que se reduziria a utilização das carretas. Mas o que fazer se a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) não se entendem`, ressalta o presidente da ABTP.

Se no curto prazo os desafios já se apresentam como trabalhosos, para o futuro estes deverão ser ainda mais difíceis e dispendiosos.

O gerente de operações da CMA-CGM do Brasil, João Mendes, alerta para os altos custos das obras que o porto terá de fazer para dar conta da movimentação de carga nos próximos anos.

`O que podemos perceber é que os terminais portuários privados estão investindo na aquisição de novos equipamentos e sistemas de controle, o que em curto prazo, deve conseguir atender à demanda de carga existente. Passada essa fase de verticalização do armazenagem, no entanto, os investimentos tornam-se maiores em vista da oferta de áreas retroportuárias disponíveis ser muito pequena ou até mesmo inexistente, o que deverá obrigar o porto a construir essas áreas, ou seja, aterrar áreas

Borrowers who would look cash advance payday loans their short terms. payday loans

It is why would payday cash advance loan want more simultaneous loans. payday loans

Payday lenders so why payday loans online look at.

Bad lenders will be payday loans online credit bureau.
Fonte: Gazeta Mercantil

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*