Companhia vira alvo de rivais e de mineradoras

A reestruturação da Brasil Ferrovias, se cumprida à risca até o final, transformaria a empresa em alvo de compra de concorrentes e mineradoras. De quebra, a engenharia societária também joga lenha na fogueira em que arde a disputa entre a Companhia Vale do Rio Doce e a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional).

Vale e CSN disputam como acionistas da MRS Logística, vista como uma das principais interessadas em comprar parte do BNDES na Nova Brasil Ferrovias e a parte dos fundos de pensão na Novoeste Brasil. `O negócio viabilizado [após a capitalização] é muito bom`, disse o presidente da CSN, Benjamin Steinbruch. `Por isso há interesse de todos.` Para ele, a Brasil Ferrovias capitalizada `vira uma garantia`.

Ao lado da MRS, são apontadas como possíveis compradoras as outras ferrovias -ALL, do grupo Gerdau, e a boliviana Ferroviária Oriental. É muito difícil que as ferrovias fiquem sozinhas na disputa. A tendência é a entrada também das mineradoras Rio Tinto e Companhia Vale do Rio Doce.

A primeira tem Corumbá, início da Novoeste Brasil, como base de operações. Comprar a ferrovia facilitaria e baratearia o transporte de minério. A Vale, por sua vez, é dona da Ferrovia Centro-Atlântica e das estradas de ferro Vitória-Minas e Carajás. Ao comprar a Nova Brasil Ferrovias ou a Novoeste, estaria presente em boa parte da malha ferroviária brasileira.

Para analistas, o natural seria que a Rio Tinto, que tem negócios em Mato Grosso do Sul, unisse forças com a MRS ou a ALL na compra da Novoeste. No caso da MRS, todavia, há percalços. Especialistas do setor de transportes avaliam que a briga entre a Vale e a CSN, sócias da MRS, poderia atrapalhar o negócio com a Rio Tinto.
A impressão é compartilhada entre agentes próximos à negociação, para quem a ALL e a própria Vale estariam, à primeira vista, na dianteira pela Nova Brasil e a Novoeste. Há ainda outros possíveis compradores da Nova Brasil Ferrovias: os atuais clientes, como Bunge, Cargill e Grupo Amaggi.

Mas o interesse dessas empresas, dizem analistas, não seria a vocação natural para o negócio. Objetivariam só se garantir contra possível colapso no transporte de grãos. Com a reestruturação, a crise poderia ser afastada.

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Fonte: Folha de S. Paulo

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