MRS recebe propostas para correia de minério

A MRS Logística, concessionária de ferrovia que opera na região Sudeste, vai receber até o fim deste mês os pacotes de propostas de fornecedores de equipamentos e serviços para construção de um sistema de transporte por correia na serra do Mar, entre São Paulo e Cubatão. O projeto, com investimentos inicialmente avaliados em até US$ 70 milhões, tem como principal objetivo é suprir a usina da Cosipa com minério de ferro oriundo de Minas.

Hoje, o minério chega até o início da serra pelos trilhos da MRS e grande parte dele desce por caminhões. Outra parte vai por ferrovia (no modal conhecido como cremalheira), mas com dificuldades operacionais: transporte lento e sujeito a riscos de acidentes.

O projeto prevê um sistema de correia, comumente usado por mineradoras de ferro, cobre e outros minerais, com extensão de 23 km entre o pé da Serra paulista e o pátio de estocagem de minério da Cosipa. Contempla ainda um terminal onde o minério seria descarregado dos trens por um sistema virador de vagões (cardumper) e em seguida embarcado na correia.

Para Júlio Fontana Neto, presidente da MRS, essa solução tem vários fatores atrativos. Primeiro, retira das rodovias rumo a Cubatão centenas de caminhões carregados de caminhões. Segundo, oferece um sistema de suprimento da Cosipa mais seguro que a descida hoje de trens na serra. Terceiro, poderá ser mais vantajoso no custo final do frete pago pela siderúrgica.

Inicialmente, o sistema vai ser desenhado para transporte da ordem de 6 milhões de toneladas ao ano de minério, montante usado pela Cosipa em seus fornos para produção de 4,5 milhões de toneladas de aço ao ano. A correia terá condições de ter a capacidade de escoamento ampliada, diz Neto.

O executivo informa que após o recebimento das propostas para o projeto, a MRS fará durante dois meses as análises para escolha da mais atrativa ao projeto. Com a definição, vai junta-la ao projeto de pedido de licenciamento ambiental (EIA-Rima) que encaminhará à Cetesb para obter aprovação à obra. `Nossa expectativa é poder iniciar a construção até o fim do ano`, afirmou. O tempo previsto para as obras é de um ano e meio.

A direção da Cosipa não quis se manifestar ainda sobre a importância do projeto para a siderúrgica. Em outras ocasiões, já avaliou o modal de suprimento de minério de ferro para sua usina como positivo. Chegou a analisar a possibilidade de participar do empreendimento como sócia.

O projeto da correia já chamou a atenção de grupos estrangeiros. A trading japonesa Mitsui está analisando sua viabilidade e poderá participar da obra como sócio ou até investidor único. `A Mitsui tem interesse no projeto e estuda eventual participação e em algum momento poderá apresentar uma proposta`, disse Hugo Stofell, executivo que atua como consultor de negócios do grupo no país.

A MRS estará aberta a propostas de associação, disse Neto. Sobre a Mitsui, lembrou que o grupo tem mostrado grande interesse em investir em logística no país, já foi parceiro da MRS (financiou recursos à ferrovia) e, por meio do grupo Caemi/MBR, foi acionista indireto da MRS. `Conhecem bem a empresa e seus projetos de expansão`. `Nosso maior interesse é que atrair investidores com capital.`

Segundo o executivo, com as propostas de custo do projeto em mãos, a MRS terá condições de avaliar melhor possíveis parceiros.

O projeto da correia já prevê uma fase II, que ampliaria o leque de produtos escoados pelo sistema. A MRS avalia a possibilidade de descer também com grãos, como soja, e subir com fertilizantes e coque de petróleo. `Estamos estudando um sistema reversível da correia e outras opções`, disse. Pode até negociar parceria de operações no porto da Cosipa.

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Fonte: Valor Econômico

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