Sepetiba é alvo de polêmica entre mineradoras

Uma área no total de 265 mil metros quadrados no Porto de Sepetiba é o novo centro de polêmica entre mineradoras que reclamam da falta de alternativas para o escoamento de produção e a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD). No local está previsto pelo plano diretor do porto a construção um terminal de minério.

`Se existe tanta gente interessada em fazer a exportação de minério de ferro, por que estes interessados não pedem à Companhia Docas para fazer a licitação?`, questiona o diretor de Logística da Vale do Rio Doce, Mauro Dias.

O local, situado entre o terminal de minério de ferro da Vale do Rio Doce e o silo de carvão da CSN, teria capacidade de aproximadamente 20 milhões de toneladas e estaria orçado em cerca de US$ 100 milhões. O ganhador da licitação teria direito, ainda, a mais um berço para navios. Não poderão participar da licitação empresas que já operam terminais com a mesma finalidade no Porto de Sepetiba, ou seja, Vale do Rio Doce e Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).

Cargas de terceiros

A aquisição do terminal de minério de ferro utilizado pela Companhia Vale do Rio Doce ocorreu por meio da compra da Ferteco Mineração, em 2001. De acordo com Mauro Dias, apesar de não ser uma exigência contratual, a Vale está fazendo o transporte de terceiros em contratos fechados há alguns anos e com duração de longo prazo.

`Não estamos operando apenas carga própria. No ano passado transportamos 2,5 milhões de toneladas de carga de terceiros. Agora todos querem se aproveitar das oportunidades já existentes, mas este mercado não é assim. É preciso se preparar com antecedência, investir e se capacitar`, diz o diretor Mauro Dias.

O aumento da capacidade de transporte de minério de terceiros é um dos pleitos de siderúrgicas e mineradoras no processo de avaliação de direito de concorrência que corre no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) contra a Vale do Rio Doce.

Atualmente, a companhia diz operar seu terminal com 85% da capacidade, quando o ideal, segundo Dias, é a utilização de 65%. Para desafogar o escoamento, a empresa planeja investimento de US$ 36 milhões para este ano, que serão direcionados para a construção de um terminal de grãos – previsto para o ano que vem – e a expansão de capacidade do silo de minério de ferro, que passaria dos atuais 16,5 milhões de toneladas para 21 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2007.

Posição da Docas do Rio

A Companhia Docas do Rio de Janeiro informou que está em andamento o intitulado Programa de Arrendamento de Novas Áreas do Porto de Sepetiba, que prevê a construção de mais três terminais de granéis sólidos – poderão abrigar mais movimentação de minério de ferro, entre outros produtos. O programa já recebeu aprovação da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e agora está na fase de contratação de consultoria para modelagem dos projetos. A previsão é de que os editais de licitação para novos arrendamentos sejam lançados no segundo semestre deste ano.

Paralelamente, a Companhia Docas, no final do ano passado, firmou com a (CSN) termo de revisão contratual, através do qual a empresa poderá também operar na exportação de minério de ferro no terminal de carvão, que está recebendo investimentos da ordem de R$ 460 milhões para sua ampliação e adaptação.

Estimativa para 2010

Estima-se que, no primeiro semestre de 2006, o terminal da CSN já deverá estar operando minério – e poderá fechar o ano com 4 milhões de toneladas. Pela projeção, em 2010, deverão ser 30 milhões de toneladas. `Importante frisar que o minério a ser escoado pelo terminal da CSN terá como origem diversas mineradoras situadas em Minas Gerais e Mato Grosso do Sul`, concluiu a nota enviada pela Docas.

A administração do porto informou, ainda, que a Resolução 415 da Antaq, determina a Docas do Rio a estabelecer uma cota mínima para a movimentação de cargas de outr

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Fonte: Gazeta Mercantil

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