Vale vai se desfazer de negócios no aço

O conselho de administração da Vale do Rio Doce acaba de aprovar recomendação para venda das ações da mineradora nas siderúrgicas Usiminas, Siderar e California Steel (CSI), apurou o Valor junto a fontes próximas da empresa. A transação é bilionária e poderá render à companhia mais de US$ 1,2 bilhão. Desse valor, US$ 350 milhões devem ser arrecadados com a venda dos 50% da CSI, US$ 150 milhões dos 5% na argentina Siderar e de US$ 500 milhões a US$ 700 milhões com a Usiminas.

O banco Merrill Lynch foi contratado para assessorar a operação. Procurada, a Vale não quis comentar o assunto.

A fonte adiantou que se trata de operação de desinvestimento com objetivo de empregar recursos em novos negócios, incluindo investimentos no próprio setor de aço no Brasil. A idéia desse negócio vem sendo amadurecida há dois anos nas gavetas da diretoria da Vale. O presidente da empresa, Roger Agnelli, admitiu em entrevista no fim do ano passado que esta transação era uma questão de oportunidade.

Segundo a fonte, o conselho da Vale decidiu pela venda pulverizada das ações da Usiminas no mercado. A Vale detém 22,99% do capital votante da Usiminas, com dois assentos no conselho, mas está fora do bloco de controle. Para analistas de bancos de mineração e aço, a venda em bolsa destes papéis poderá ser “o negócio do ano no mercado de capitais”, pois a Usiminas não negocia papéis ON . Estão todas com os acionistas.

Em valor de mercado (tomando como base a cotação de ontem das preferenciais na Bovespa), os papéis ordinários da Usiminas em poder da Vale – que somam 25,8 milhões de ações – valem R$ 1,9 bilhão, ou o correspondente em dólar a cerca de US$ 760 milhões.

Se a Previ, fundo de pensão do Banco do Brasil, decidir também pôr seus títulos de Usiminas no mercado, junto com Vale, seria feita uma megaoperação envolvendo 43,9 milhões de ações ON da siderúrgica. Equivaleria a R$ 2,3 bilhões, ou US$ 920 milhões.

O diretor de investimento da Previ, Luiz Aguiar, informou por meio da assessoria da fundação que “não falaria sobre decisões de negócios inconclusas”. O mercado, porém, torce para que haja um entendimento entre as partes.

O lançamento das ações da Usiminas pertencentes à Vale, na bolsa, poderá ocorrer no início do segundo semestre, pois trata-se de uma operação bastante complexa. A oferta, que poderá ocorrer no país e exterior, interessaria ao investidor estrangeiro, que seria atraído por um papel que lhe daria direito a “tag along” e por tratar-se de uma ação de uma usina de aço que está com um retorno de dividendo bastante elevado – R$ 6,9 por ação, ou 13% de “yield”.

O balanço do primeiro trimestre da Usiminas será divulgado no dia 16 de maio. Marcelo Aguiar, da Merrill Lynch, em relatório recente sobre as siderúrgicas, previu um lucro de R$ 1,3 bilhão para a empresa, com lucro por ação de R$ 5,73 e Ebitda de R$ 1,9 bilhão.

As ações da Vale na usina americana de laminados, a CSI – onde tem controle compartilhado com a japonesa JFE, antiga Kawasaki, em partes idênticas de 50%/50% – poderão interessar a sua sócia ou a terceiros. No entanto, há informações no mercado de que a JFE está também disposta a sair da CSI.

A siderúrgica japonesa fez acordo para sair do capital da Cia. Siderúrgica de Tubarão (CST) até meados de junho, após acertar a venda de sua fatia – 20,51% do capital votante e 7% do capital total – com a gigante européia Arcelor. Por isso, o mercado já aponta a própria Arcelor como candidata natural a adquirir a CSI. O grupo europeu, dono da CST, vem trabalhando para ampliar sua presença no mercado americano. A CSI é suprida em boa parte com placas de aço da CST.

A participação da Vale na argentina Siderar, em torno de 5%, poderá interessar à própria controladora – a argentina Techint.

A pendência dos processos de concorrência da Vale no Cade não afeta as transações, pois são operações de desinvestimento que nada têm a ver com at

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Fonte: Valor Econômico

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