O diretor presidente da Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN), Jayme Nicolato Corrêa, prometeu ontem à governadora Wilma de Faria que vai ajudar o Governo do Estado na realização de um estudo de viabilidade para saber se o Rio Grande do Norte será incluído no projeto da ferrovia Transnordestina. Apesar de dizer que ainda é cedo para qualquer definição, deixou claro que o interesse da CFN é interligar os centros produtivos norte-rio-grandenses aos portos de Suape (Pernambuco) e Pecém (Ceará), o que não faria do Porto de Natal a última estação do ramal ferroviário.
Segundo o diretor presidente da CFN, `não se pode dizer que o Rio Grande do Norte foi excluído do projeto, pois nunca fez parte dele`. Na audiência que durou cerca de uma hora e meia, Jayme Nicolato Corrêa conheceu algumas das potencialidades do Estado que justificariam a inclusão no projeto. Na manhã de ontem, na sede da Governadoria, ele participou de uma audiência da qual fez parte o secretário João Maia (Desenvolvimento Econômico) e teve acesso às informações preliminares de um estudo iniciado pelo Governo.
A Companhia Ferroviária do Nordeste é a responsável por executar o projeto de integração da malha ferroviária regional. Jayme Nicolato Corrêa disse que, nos últimos quarenta anos, é a primeira vez que o Estado reivindica a inclusão no projeto. O projeto tem por objetivo integrar os principais produtores de grãos no Nordeste (Maranhão, Piauí e Bahia) aos principais portos Região, no caso Pecém (Ceará) e Suape (Pernambuco). A partir desses portos a produção seguiria para o mercado asiático e europeu.
Jayme Nicolato Corrêa não descartou a possibilidade de um ramal ferroviário até o Porto de Natal, mas também não escondeu que Suape e Pecém são o `fim da linha` para as riquezas produzidas no RN. `São portos com grande calado – capacidade para receber navios com capacidade para mais de 200 mil toneladas – e esse é o projeto`, disse.
O diretor presidente da CFN deixou claro que, dependendo dos resultados do estudo de viabilidade técnico-econômica, o escoamento dessa produção pode até ser mais vantajoso pelas rodovias. O estudo levará em conta quais são os destinos e origens desses produtos. A Transnordestina está orçada em R$ 4,5 bilhões. Jayme Nicolato Corrêa disse que ainda é possível fazer alterações no projeto, se necessária a inclusão do RN. Ele destacou que os primeiros ramais ferroviários devem ser construídos a partir de 2006, mas preferiu não fixar datas devido à possibilidade de alterações no projeto.
Jayme Nicolato lembrou que quando a Rede Ferroviária Federal foi privatizada, em 1998, os trilhos do ramal entre Mossoró e Souza (PB) foi simplesmente vendido para uma sucata. Segundo João Maia, o Estado está empenhado na elaboração do estudo de viabilidade técnico-econômica em parceria com a CFN. `Não podemos ficar de fora dessa importante obra de infra-estrutura`, concluiu. O Governo do Estado realiza, em paralelo, um estudo de viabilidade de um ramal ferroviário a partir de Macau até Natal.
CFN discute reativação de ramais
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