A reestruturação da holding Brasil Ferrovias – formada pelas concessionárias Ferronorte, Ferroban e Novoeste -, concluída na última sexta-feira, entrará em nova fase. O diretor- presidente da companhia, Elias David Nigri, disse que agora o `o desafio mudou` e os investimentos nos ativos da empresa serão iniciados. Até o próximo ano serão aplicados em torno de R$ 900 milhões na aquisição de material rodante e melhoria na linha férrea de 4,4 mil quilômetros administrados pela holding.
Ele acrescentou que somente na melhoria da malha serão gastos R$ 600 milhões. `A maioria dos recursos será aplicada no trecho de concessão da Ferroban, em São Paulo, e da Novoeste.` Segundo ele, será instalado nestas linhas um sistema misto de bitolas, para melhorar o trânsito das locomotivas das duas concessionárias. `A Ferroban utiliza bitola larga, de 1,6 metro; já na Novoeste a largura entre os trilhos será de 1 metro`, explicou Nigri. A Brasil Ferrovias irá aportar outros R$ 300 milhões na compra de 100 locomotivas e mil vagões. `A expectativa é que até o final deste ano metade dessa encomenda seja entregue para a companhia.`
Os trens serão importados dos Estados Unidos ou do Canadá, conforme informou Elias Nigri, diretor-presidente da Brasil Ferrovias.
Com os novos investimentos, a Brasil Ferrovias deverá transportar cerca de 40% a mais do volume transportado em 2004. A previsão para este ano, segundo o diretor-presidente da holding, é de um movimento de 15 milhões de toneladas de cargas e em 2006, cerca de 20 milhões de toneladas.
O executivo acrescentou que os investimentos na aquisicão de material rodante serão feitos em parceria com os clientes da Brasil Ferrovias sendo que os financiamentos serão feitos pelas empresas parceiras.
`Esses investimentos deverão ser concluídos no início da próxima safra, pois, assim conseguiremos reduzir os problemas logísticos no escoamento de nossa produção agrícola`, disse Nigri ao participar ontem do Fórum da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), que tratou do tema.
O diretor-presidente da Brasil Ferrovias disse ainda que além dos aportes para a melhoria de eficiência da holding, foram iniciados no Porto de Santos as obras de construção do Terminal de Granéis do Guarujá (TGG) cujo investimento é estimado em R$ 270 milhões. O novo terminal terá capacidade para armazenagem de cinco milhões de toneladas na primeira fase.
`Até 2007, o volume armazenado chegará a oito mil toneladas. Esse projeto, em conjunto com a segunda via na margem direita do Porto de Santos, está previsto na reestruturação da Brasil Ferrovias`, acrescentou.
Novos investimentos
As obras na margem direita, segundo Nigri, estão em fase de análise pela Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT). `Estamos aguardando a aprovação para darmos início ao projeto`, ressaltou.
Pela reestruturação da holding, aprovada em maio desse ano, o trecho onde será feita a segunda via é administrado pela concessionária MRS Logística e segundo o texto aprovado pelo Ministério dos Transportes, a Brasil FERROVIAs fará os investimentos, mas a concessionária mineira administrará o novo trecho. Com isso, extingue-se o direito de passagem. A MRS, entretanto, questiona judicialmente a medida.
Na época do anúncio da reestruturação da Brasil Ferrovias, o presidente da ANTT, José Alexandre Resende, disse que a medida não estaria ferindo os direitos da MRS, pois, está muito próxima das negociações entre Brasil Ferrovias e MRS. São ao todo 42 quilômetros de ferrovias, que a partir de agora a concessionária paulista terá acesso.
`Em compensação a MRS também terá o direito de passagem garantido no trecho administrado pela Brasil Ferrovias, entre as cidades paulistas de Campinas e Pederneiras`, disse Resende. Segundo ele, o acordo modificou a estrutura tarifária vigente no trecho portuário. `A MRS já havia concordado com as bases, já que não havia sentido o tráfego mútuo na r
Brasil Ferrovias receberá R$ 900 milhões
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