Obra do metrô: estado contesta BNDES

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Guido Mantega, afirmou ontem que a instituição tem interesse em financiar as obras do metrô do Rio, mas que a liberação dos recursos depende da solução de pendências que o governo do estado tem junto ao Tesouro Nacional. A Assessoria de Comunicação do Palácio Guanabara, no entanto, informou que a situação do estado em relação ao governo federal “é absolutamente regular” e que uma certidão do Tesouro Nacional expedida no mês passado atesta que o estado não está inadimplente.
Desde janeiro, segundo Mantega, o BNDES suspendeu o pagamento das parcelas do financiamento, num montante que já chega a R$ 48 milhões.

— Estamos tentando solucionar essa questão do metrô do Rio. Há todo o interesse do banco em viabilizar recursos para o projeto. Mas houve um problema de inadimplência do governo do Rio e, apesar da reestruturação da dívida com o BNDES, ainda existem alguns detalhes que têm que ser resolvidos com o Tesouro Nacional — disse Mantega.

Na última quarta-feira, uma equipe do BNDES foi ao Ministério da Fazenda, em Brasília, tentar convencer técnicos do Tesouro a apressar o aval para que o dinheiro seja liberado. Segundo Mantega, o banco não pode autorizar o pagamento sem a autorização do Tesouro.

O trecho em construção liga a estação Siqueira Campos, em Copacabana, à Praça Eugênio Jardim, onde ficará a estação Cantagalo, em Copacabana.

Integração chega a Vila Isabel – Amanhã começa a circular a 16 linha de integração metrô-ônibus, agora ligando a estação São Francisco Xavier à Vila Isabel. A viagem inaugural será às 10h. A nova linha contará com uma frota de oito ônibus com ar-condicionado, que vão percorrer parte do itinerário correspondente ao da linha 222 (Vila Isabel-Hospital dos Servidores). A estimativa é atender cerca de 11 mil passageiros por dia.

Os usuários poderão utilizar o serviço sem nenhum custo adicional, pagando apenas o bilhete Expresso, que custa R$ 2,25 e dá direito a uma passagem de ônibus e a uma de metrô. Com o mesmo bilhete, os passageiros poderão ainda embarcar nos ônibus que fazem as integrações com Ipanema e Gávea, que pertencem à concessionária.

Também amanhã será inaugurada a integração metrô-ônibus ligando a estação Cardeal Arcoverde, em Copacabana, ao Leme. No sábado dia 16 será a vez da linha Largo do Machado-Silvestre, em Santa Teresa. As linhas de integração do metrô já servem a bairros como Grajaú, Ipanema, Gávea, Ilha do Fundão e Cosme Velho. Esses ônibus já transportam 80 mil pessoas por dia.

Impasse ameaça parar expansão até o Cantagalo – O impasse entre o BNDES e o estado ameaça paralisar as obras de expansão da Linha 1 do metrô. Devido à falta de pagamento, a Odebrecht, empresa responsável pela construção do trecho entre a estação Siqueira Campos e a Praça Eugênio Jardim (Cantagalo), em Copacabana, ameaça suspender o serviço. Atualmente, cerca de 800 operários trabalham nas escavações da galeria de 1.200 metros sob o Morro dos Cabritos.

Na semana passada, a Odebrecht informou ao estado que paralisaria as obras por não receber há seis meses. Mas a empreiteira preferiu esperar uma reunião marcada para o dia 15, com representantes da Rio Trilhos (antiga Companhia do Metropolitano) e do estado, para decidir sobre a paralisação.

Em dezembro de 2003, o BNDES e o governo do Rio chegaram a um acordo para o reescalonamento da dívida estadual com o banco. A dívida, no valor de R$ 847,5 milhões, foi contraída para financiar os investimentos no metrô. Na época, as parcelas já vencidas e não pagas somavam R$ 146 milhões, segundo Guido Mantega.

A inauguração da estação Cantagalo está prevista para março de 2006. A obra custará R$ 267 milhões, sendo 60% financiados pelo BNDES e 40% pelo governo do estado. Quando a estação Cantagalo estiver concluída, o metrô ficará a apenas 750 metros de Ipanema.

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Fonte: O Globo

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