Com relação ao artigo A Vale na berlinda (ontem, pág. A18), assinado pelo ex-presidente da Companhia Vale do Rio Doce, Eliezer Batista exalta a necessidade de a CVRD participar da MRS, porém o artigo não menciona que o contrato de concessão e o próprio Acordo de Acionistas vedam qualquer participação superior a 20% no capital votante da MRS. Esquece ainda que a própria CVRD admitiu a alienação da participação excedente por meio de carta enviada à ANTT em 10 de maio de 2004, diferente do que vem defendendo agora. Quanto aos investimentos necessários à MRS, vale ressaltar que, apesar de toda a eficiência da MRS, a CVRD até hoje nada investiu na ferrovia.
Paulo Roberto Gozzi, Gerente jurídico da Companhia Siderúrgica Nacional
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