A Companhia Petroquímica Brasileira (Copebrás), segunda maior indústria de fertilizantes do Brasil, controlada pelo Grupo Anglo American, assinou ontem o contrato pelo qual entrega à Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) toda a operação de transporte e gestão logística das unidades industriais de Cubatão e Catalão (GO). O contrato de 3 anos, com cláusula de renovação, prevê a movimentação de 750 mil toneladas de insumos por ano, com perspectiva de chegar a 1,050 milhão de toneladas, após a expansão da fábrica goiana.
A esperança de Nelson Pereira dos Reis, presidente da Copebrás, é que a partir de agora os riscos de abastecimento acabem. Segundo ele, a crise no setor ferroviário obrigou a indústria a transportar por caminhões 50% da demanda de fosfato para a fábrica de Cubatão, volume que foi reduzido para 20% nos últimos anos. `A unidade de São Paulo chegou a ficar ameaçada por essa situação`, diz Reis. O contrato deve tirar mais de 120 mil toneladas de carga das rodovias que ligam São Paulo a Goiás.
O valor do contrato será de R$ 100 milhões, informou o diretor do Departamento de Comercialização de Logística da CVRD, Mauro Dias. A primeira etapa do contrato prevê transferência anual de 600 mil toneladas de fosfato da mina em Catalão para Cubatão, além do transporte de mais 150 mil toneladas de enxofre importado do Porto de Santos para Goiás. `Com o aumento da demanda por matéria-prima, haverá crescimento dos volumes nos dois sentidos`, afirma Dias.
Todo o transporte será feito por um dos braços ferroviários da Vale, a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA). Pelo acordo, a Vale assume o comando estratégico da logística. São dois quesitos centrais previstos: disponibilidade de matéria-prima nas unidades de produção e garantia da redução dos custos da operação. A Vale terá de controlar o nível de estoque nas fábricas e, principalmente, reduzi-lo. `O custo total da operação logística, que inclui frete rodoviário, ferroviário e níveis de estoque, será reduzido`, afirma Dias.
Disputa
A disputa que divide a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) sobre a participação da Vale na ferrovia MRS preocupa o governo. Para integrantes da equipe econômica, situações como esta podem prejudicar novos investimentos no País, porque colocam em dúvida contratos celebrados entre o setor público e o setor privado.
A preocupação aumentou ainda mais no momento em que o governo e os principais representantes do setor privados querem fazer deslanchar uma `agenda positiva` de projetos que ajudem a blindar a economia dos efeitos da crise política.
As discordâncias entre os diretores da ANTT tornaram-se públicas depois que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) julgou operações da CVRD. O Cade deu duas opções à Vale – manter os 38% das ações que possui na ferrovia, ou vender 18% dos papéis. Parte dos diretores defende que deve ser aplicada à Vale a regra baixada na época de sua privatização, pela qual ela só pode ter 20% da ferrovia. E parte acha que a questão deve ser decidida pelo Cade.
Vale fará a logística da Copebrás
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