BA quer recursos para corredor intermodal

A implantação do corredor intermodal de exportação de grãos e frutas da Bahia demanda investimentos de cerca de R$ 300 milhões. Este seria o volume de recursos necessários, sobretudo, para a recuperação dos modais ferroviário, hidroviário e rodoviário, ligando as regiões do cerrado baiano e do Vale do São Francisco ao Porto de Aratu. O projeto, no entanto, encontra dificuldade, principalmente diante da falta de recursos do governo federal para investir em obras de infra-estrutura no estado, consideradas fundamentais para o escoamento dos produtos agrícolas.

O secretário de Planejamento do estado, Armando Avena, afirmou que está sendo buscada uma articulação com vários segmentos para se obter uma solução para o problema, que tem resultado em prejuízos econômicos. O principal, segundo ele, diz respeito à recuperação da Ferrovia Centro-Atlântica, no trecho Juazeiro-Aratu, pela Companhia Vale do Rio Doce (CVRD). `São 540km que precisam não apenas de eparo, mas de modernização, tornando o transporte mais ágil e rápido`, declarou.

A proposta, que vem sendo discutida, é de criação de uma Parceria Público-privada (PPP), que possibilite à Vale obter parte dos recursos junto à Agência de Desenvolvimento do Nordeste (Adene). Um percentual também seria disponibilizado pelo governo federal. Estudos realizados pela CVRD apontam que seriam necessários R$145 milhões, sendo que cerca de R$85 milhões para recuperação do trecho e outros R$60 milhões para implantação de acessos ferroviários aos portos de Aratu e Juazeiro e para instalação de silos ou armazéns.

Assim como a ferrovia, a hidrovia do São Francisco também é importante para a concretização do sistema de transportes intermodal. Estima-se que a recuperação de 593km do trecho entre Ibotirama e Juazeiro custaria cerca de R$85 milhões. Através da hidrovia, os grãos do oeste baiano podem chegar até Juazeiro, de onde seguiriam, em grande parte, por ferrovia até o terminal portuário Dias Branco, em Aratu. Empresas como a Caramuru, que já transporta 80 mil toneladas de grãos pelo rio, poderiam elevar a carga para 300 mil toneladas anuais com a melhoria das condições de navegabilidade do São Francisco.

Recursos da ordem de R$6 milhões, referentes à primeira etapa de recupeção do rio, já foram liberados, no final de 2004. Mas, o início das obras ainda esperam pela conclusão do processo de licitação realizado pela Companhia das Docas do Estado (Codeba). O diretor superintendente, Geraldo Simões, informou que vários problemas atrasaram o processo. O primeiro deles foi o fato de a única empresa que apresentou proposta não ter sido ainda habilitada pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antac). Além disso, semana passada, o Tribunal de Contas da União (TCU) questionou a ausência de licença ambiental do Ibama para obras de derrocagem. Segundo Simões, o órgão já havia liberado licença para os serviços de dragagem, o que, até então, achava-se suficiente.

As discussões sobre o corredor intermodal de exportação de grãos e frutas da Bahia envolve o governo da Bahia, o governo federal, Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf), Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), Vale do Rio Doce, Codeba e a Agência de Desenvolvimento do Nordeste (Adene). O projeto envolve ainda a recuperação e requalificação do trecho da BR-242 entre os municípios de Luís Eduardo Magalhães e Ibotirama, no oeste, que necessita de investimento estimado em R$48 milhões. Fonte: Correio da Bahia – BA

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Fonte: Correio da Bahia ( publicada em 19/09/2005)

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