CSN acelera expansão de Casa de Pedra

Considerada uma verdadeira mina de ouro pela direção da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), a jazida de Casa de Pedra deve passar por um novo ciclo de investimentos nos próximos anos para ampliar sua produção de minério de ferro. Livre das amarras que garantiam a exclusividade do excedente de produção à Vale do Rio Doce, a CSN ganha fôlego extra para levar adiante o investimento de US$ 800 milhões previstos para a produção de 40 milhões de toneladas a partir de 2007. Desse total, 30 milhões serão vendidas no mercado externo.

Os contratos de fornecimento de longo prazo já começam a ser negociados com siderúrgicas asiáticas e européias. E para garantir seus futuros projetos de expansão da produção de aço, a CSN deve acrescentar mais 7 milhões de toneladas à capacidade de Casa de Pedra a partir de 2008.

Livre da cláusula de preferência que a obrigava a oferecer o excedente de produção de minério de ferro à Vale do Rio Doce (CVRD), a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) ganha fôlego extra para levar adiante um novo ciclo de investimento de Casa de Pedra, a gigantesca reserva de minério localizada em Congonhas (MG). A meta de Benjamin Steinbruch, principal acionista e presidente da CSN, é transformar a mineração no segundo negócio mais forte da empresa, atrás apenas da siderurgia.

A CSN já começou a negociar contratos de longo prazo de fornecimento com siderúrgicas da Europa e Ásia a partir de 2007, afirmou ao Valor Juarez Saliba, diretor de mineração da empresa. Até lá, espera concluir o plano atual de expansão de Casa de Pedra, que prevê capacidade de processar 40 milhões de toneladas, das quais 30 milhões serão comercializados no mercado externo.

A produção de 2006 já está totalmente acertada: 18 milhões de toneladas vendidas para siderúrgicas como Açominas e Cosipa. Isso sem contar o `take` fechado com a Mitsubishi, que soma 54 milhões de toneladas em 10 anos. Esse acordo ainda será feito via Vale.

Casa de Pedra é considerada uma verdadeira mina de ouro por Steinbruch, apesar de não produzir um grama sequer do precioso metal. Com o reajuste de 71,5% do preço do minério de ferro em 2005 e com a demanda em alta nos próximos anos, o produto vai se converter numa belíssima fonte de geração de receita à CSN.

Além disso, Casa de Pedra vai garantir matéria-prima para suportar o crescimento de produção de aço que a empresa vem analisando nos últimos anos e cuja aprovação poderá sair em breve.

O volume extra de minério deve variar entre 4 milhões e 7 milhões de toneladas por ano. A ampliação da exploração deve começar em três anos. Ainda não foram estimados o investimento necessário para a realização dessa empreitada.

Estudos preliminares feitos neste ano mostram que o total de recursos minerais de Casa de Pedra pode ser até 30% maior que os 4,4 bilhões de toneladas de minério já provados.

O plano atual da empresa é processar 1,5 bilhão de toneladas nos próximos 25 anos. `O desenvolvimento da mina foi projetado de acordo com as vendas de minério no futuro, mas seu potencial é bem superior ao 40 milhões que temos já planos de explorar`, disse o executivo.

As dimensões desta ampliação devem ser definidas até o final deste ano, quando a CSN promete anunciar, enfim, qual de seus projetos siderúrgicos sairá do papel.

A CSN tem discutido há tempos a construção do alto-forno 4 em Volta Redonda (RJ) com capacidade de produção de 2,5 milhões de toneladas anuais. Outro plano seu é levantar uma nova usina em Itaguaí (litoral do RJ), para produzir entre 4,5 milhões e 5 milhões de toneladas. A produção de uma tonelada de aço bruto requer cerca de 1,5 tonelada de minério.

Enquanto estuda o novo ciclo de crescimento, a CSN dá partida ao projeto estimado em US$ 800 milhões que prevê, na primeira fase, dobrar Casa de Pedra e ampliar o Porto de Sepetiba (RJ), onde o minério chegará através da malha da MRS Logística (ferrovia que passa ao lado da mina) e será escoado par

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Fonte: Valor Econômico

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