Enquanto os investimentos do governo Federal não saem do papel, a iniciativa privada e alguns estados aceleram os projetos de melhoria da infra-estrutura. Nos últimos oito meses, os anúncios de investimentos em telecomunicações, transporte e logística, energia e petróleo e gás cresceram 74,7% em relação a igual período do ano passado, de acordo com levantamento da consultoria Deloitte. De um saldo de US$ 18,76 bilhões em projetos anunciados de janeiro a agosto de 2004, o valor passou para US$ 32,77 bilhões este ano – um salto de US$ 14 bilhões.
“Os números refletem a tentativa das empresas de colocar em dia investimentos que ficaram anos represados, já considerando que o País superou a crise que viveu até 2003 “, diz Júlio Sérgio Gomes de Almeida, diretor-executivo do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi). “Nesse tipo de investimento, cujo horizonte para retorno é muito grande, as empresas esperam um pouco mais até terem certeza de que a recuperação da economia não é um fogo de palha”, disse.
De acordo com o levantamento, o setor que reuniu o maior montante de investimentos foi o de petróleo e gás, somando US$ 12,089 bilhões. Na seqüência, vieram energia (US$ 11,226 bilhões), telecomunicações (US$ 4,849 bilhões) e transporte e logística (US$ 4,606 bilhões).
Os investimentos em energia acontecem apenas nas áreas de distribuição e transmissão. Na área de geração, não há novos projetos porque os investidores aguardam os leilões de concessão do governo. A AES Sul, distribuidora de energia que atende parte do Rio Grande do Sul, por exemplo, está investindo R$ 65 milhões este ano, R$ 15 milhões a mais do que em 2004. De acordo com Charles Lenzi, diretor-geral da empresa, os recursos estão sendo gastos em projetos de expansão, melhorias de qualidade e sistemas de transmissão.
“Na área de petróleo e gás estão inclusos os investimentos da Petrobras, da ordem de US$ 6 bilhões, no período de 2005 a 2006”, explica Ricardo Balkin, sócio-diretor da Deloitte. A MRS Logística tem dois grandes projetos para este ano. Um deles envolve investimentos de US$ 70 milhões na construção de um sistema de transporte por correia na Serra do Mar, entre São Paulo e Cubatão. O principal objetivo é abastecer a Cosipa com minério de ferro de Minas Gerais. Por este sistema, descerão cerca de 6 milhões de toneladas de minério por ano, aliviando o fluxo de transporte pela cremalheira que chega a Santos. “Se o licenciamento ambiental for aprovado logo, a obra começa antes do fim do ano”, afirma Júlio Fontana Neto, presidente da MRS.
A empresa trabalha ainda na viabilização do Ferroanel Norte. Com orçamento estimado em US$ 230 milhões, o Ferroanel Norte é um dos projetos incluídos nas Parcerias Público-Privadas (PPPs), cujo fundo garantidor foi regulamentado no dia 15. O porto de São Sebastião, no litoral norte paulista, investe R$ 5,8 milhões para atender ao crescimento na movimentação, impulsionado pelas montadoras, que desde o ano passado têm descentralizado os embarques de suas exportações. A Dersa Desenvolvimento Rodoviário, do governo paulista, que administra e opera o porto, realizou obras de ampliação dos pátios de veículos e construiu também três novos armazéns, aumentando a capacidade de 7 mil toneladas para 50 mil toneladas.
Investimentos em infra-estrutura crescem 74,7%
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