Sócios apontam monopólio na Ferroeste

Dois dos quatro sócios da Ferropar publicaram ontem uma carta em que acusam o governo do estado de conceder um monopólio à América Latina Logística (ALL), ao fazer a intervenção na Ferroeste. O texto publicado em diversos jornais é assinado pela Pound S/A e pela Gemon S/A e diz também que a ação contra a antiga administração da ferrovia coloca em risco o atendimento das cidades do Oeste.

“A ALL passa a ser a única operadora do trecho, proprietária exclusiva no negócio ferroviário na região Oeste do Paraná, recebendo do governo do estado o monopólio”, afirma a carta. Tanto o governo estadual como a ALL reagiram ao texto negando que houvesse qualquer acordo para que fosse criada uma situação de monopólio.

Segundo o diretor financeiro da ALL, Sérgio Pedreiro, a intervenção do governo do Paraná é algo previsto no contrato de concessão da ferrovia, uma vez que a Ferropar estava inadimplente. Na sua opinião, falar em monopólio no setor ferroviário brasileiro não faz sentido, pois há apenas uma ferrovia em cada região e este não é o principal meio de transporte. “Hoje, 30% das mercadorias são transportados por via férrea, cabendo ao transporte rodoviário 70% da demanda. É decisão do cliente transportar seu produto por via ferroviária ou rodoviária”, argumenta.

Pedreiro não concorda com a colocação dos acionistas da Ferropar de que a ALL teria descumprido o acordo, provocando um prejuízo de R$ 80 milhões à concessionária, e que em 2000 teria impedido por via judicial o aumento de capital na Ferropar que se destinava a suprir a omissão da ALL e permitir a aquisição de locomotivas e vagões. “Nós estamos discutindo judicialmente os contratos de locação de equipamentos.”

Em nota, o governo do estado considerou a carta um “emaranhado de inverdades”, alegando que a intervenção foi necessária para salvaguardar os interesses dos produtores rurais do Oeste que utilizam a ferrovia para escoamento da produção. A ação, segundo o governo, não tem como objetivo favorecer a ALL, mas sim preservar um patrimônio público. Para o governo do estado, a afirmação de que este movimento visou beneficiar a ALL é uma ofensa.



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Fonte: Gazeta do Povo – PR

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