Implantada para impulsionar o desenvolvimento do agronegócio no Centro-Oeste e no Norte do Brasil, a ferrovia Norte-Sul, que chegou a ser considerada uma via que ligava o nada a lugar nenhum, foi incluída entre os projetos prioritários do governo federal acordados com o Fundo Monetário Internacional (FMI), além de estar inserida no Programa de Parcerias Público-Privadas (PPPs). O trecho já concluído, de 226 quilômetros, liga Estreito a Açailândia, no Maranhão, onde se conecta à Estrada de Ferro Carajás até o Porto de Itaqui, em São Luís. O transbordo da soja que sai do Tocantins e de outras regiões produtoras, como o sudeste do Pará e o nordeste de Mato Grosso, é feito no pátio intermodal de Porto Franco (MA). A ferrovia é operada pela Vale do Rio Doce.
Os estudos sobre a Norte-Sul, realizados pela Coordenação de Projetos Ferroviários do Ministério do Planejamento, revelam que o avanço da ferrovia amplia significativamente a competitividade da produção de grãos e oleaginosas, como é o caso da soja.
Mesmo com a Norte-Sul operando ainda só a partir do Maranhão, o avanço da soja já pode ser observado pelo aumento da área plantada em Estados como Tocantins e Pará. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), esse crescimento do cultivo chegou a 743% nos últimos cinco anos. “Além da logística de transporte, fatores como o preço baixo das terras, o clima bem definido e um mercado favorável contribuíram para esse incremento”, afirma Francisco Machado Júnior, técnico da Conab no Tocantins.
A maior procura por terras ocorre em torno de Pedro Afonso, na região central do Estado, mas as lavouras se espalharam por todo o cerrado tocantinense, inclusive na região do Jalapão, no sudeste, mais conhecida pela fragilidade de seus solos e pelas belezas naturais que encantam turistas do mundo inteiro. A disparada da produção estadual pode ser vista a olho nu: entre as safras de 2000 e 2005, a colheita de soja multiplicou-se por cinco, batendo na casa das 887 mil toneladas. O preço da terra acompanhou a expansão da produção: entre o final de 2001 e meados de 2004, a valorização média atingiu 163%.
Tocantins é o principal produtor da oleaginosa da Região Norte, respondendo por 65% da produção total. Atualmente se encontra em fase de construção, no Estado, o trecho Aguiarnópolis-Darcinópolis, de 38 quilômetros, e a extensão até Babaçulância, de 53 quilômetros.
Mais de três quilômetros de locomotivas e vagões
Pelos 892 quilômetros de extensão da Estrada de Ferro Carajás, boa parte deles no Pará, passaram no mês de julho deste ano quase 19 milhões de toneladas de minério de ferro, de manganês e de cobre, além de ferro-gusa, soja e outras cargas. Mais: entre os meses de abril e junho deste ano, mais de 71 mil pessoas viajaram nos trens de passageiros da ferrovia. Está em curso um programa de modernização que permitirá, em meados de 2006, a circulação do trem de maior capacidade das Américas e segundo maior do mundo. Os atuais trens da ferrovia contam com 208 vagões e sua extensão é de 2,3 quilômetros. Os novos terão 312 vagões, 3,2 quilômetros de extensão e capacidade para transportar 39 mil toneladas em uma única viagem .
Norte-Sul abre caminho para produção agrícola
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