MRS prevê aumento de 10% em operações

O volume de cargas que acessam o Porto de Santos pela malha da MRS Logística, uma das principais concessionárias ferroviárias a operar no Estado, deve aumentar 10,42% neste ano em relação a 2005. A perspectiva é que, em números absolutos, o cais santista receba 3,817 milhões de toneladas neste exercício ante as 3,454 milhões de toneladas pelas duas linhas da MRS que chegam ao cais, uma na Margem Direita (Santos) e outra na Margem Esquerda (Guarujá).
O incremento acompanha a projeção divulgada na semana passada pelo presidente da MRS, Júlio Fontana Neto, que previu um acréscimo de 11,11% na movimentação nas cinco rotas sob sua concessão, a saber: Santos – Vale do Paraíba (SP); Santos-Jundiaí (SP); Santos – Campinas (SP); Rio de Janeiro/Sepetiba – Belo Horizonte (MG); e Rio de Janeiro/Sepetiba – Vale do Paraíba (SP). No total, devem ser transportadas pelo complexo 120 milhões de toneladas neste exercício contra 108 milhões de toneladas no mesmo período do ano passado.

Na comparação entre os dois exercícios, a participação do cais santista em tonelagem movimentada permanece em 3,18%. Já o contêiner tem respondido por boa parcela da movimentação escoada pela ferrovia. E levando em conta que a grande parte das unidades transportadas pela empresa se concentra no Estado, o porto santista reflete diretamente essa participação.

Devem ser movimentados 108 mil TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) pela malha da MRS com acesso ao porto neste ano. Um aumento de 14% na comparação com 2005, quando foram escoadas 94,7 mil unidades para o cais. A representatividade do porto no transporte de cofres pela malha da MRS fica, tanto em 2005 como neste ano, em pouco mais de 78% — isso levando em conta que o índice de crescimento do contêiner neste ano repetirá o do ano passado em relação a 2004: 14%.

Em entrevista a A Tribuna, Fontana Neto explicou que o aumento no transporte de autopeças e carros CKD (desmontados) tem sido determinante para o salto da participação de contêineres pelas linhas da MRS. ‘‘A gente vem quebrando a resistência de alguns operadores’’, avaliou o presidente da empresa, referindo-se ao fato de a carga de maior valor agregado, considerada nobre (como eletrônicos e carros, por exemplo), usar a rodovia — modal teoricamente mais ágil. Já a ferrovia tende a ficar com a carga de baixo valor agregado, como as commodities agrícolas.

O lucro da MRS no ano passado teve um salto de 85% em relação a 2004. Foram R$ 410,3 milhões contra R$ 222,3 milhões.

Projetos – Em relação aos projetos de construção de um novo terminal na retroárea do porto, o presidente da MRS afirma que os estudos para verificar a viabilidade econômica do empreendimento ainda estão sendo feitos, não havendo um prazo para a construção começar de fato.

A expectativa, no entanto, é que até o final desse semestre esse levantamento esteja concluído. ‘‘Estamos procurando quem são os parceiros ideais para o nosso novo terminal’’, explicou Fontana Neto, sem querer adiantar qualquer nome de empresa, apesar de dizer já ter sido procurado por vários interessados. Há a possibilidade de o terminal ‘‘ter uma perna no contêiner’’, limitou-se a adiantar o executivo.

Outro projeto para a região da Baixada Santista e que já está mais adiantado é a correia transportadora, que irá reativar a linha entre o ABC paulista e o pólo siderúrgico de Cubatão. ‘‘Estamos em fase de audiências públicas (a próxima será em abril) para conseguir a licença ambiental’’, explicou. Para Fontana Neto, essa etapa do processo não tenderá a ser especialmente complicada porque a correia será feita sobre uma estrutura já pronta. ‘‘Nós temos plena convicção que não irá agredir o Meio Ambiente. Ao contrário. Estamos usando uma estrutura já existente, até por isso que o projeto tem viabilidade’’, afirmou.

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Fonte: A Tribuna

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