CSN planeja a cisão de Casa de Pedra

A Cia. Siderúrgica Nacional (CSN) planeja a criação de uma empresa de mineração, a partir da cisão da sua jazida de minério de ferro, a Casa de Pedra. A intenção é vender em bolsa, em oferta pública, entre 10% e 20% das ações da nova companhia, de acordo com Marcos Lutz, diretor da área de infra-estrutura e energia da CSN. Com a oferta, a companhia poderá levantar até US$ 940 milhões, já que o valor da jazida foi estimado pela CSN em US$ 4,7 bilhões.


O dinheiro da operação poderá ser usado para abater dívidas da empresa, ou então para ser reinvestido dentro das operações. Um banco foi contratado para avaliar o impacto do spin off no valor de mercado da companhia. O nome da instituição não foi revelado, mas especula-se que o escolhido esteja entre Pactual, Citibank e Itaú BBA . O estudo deve levar entre 90 e 150 dias para ser concluído. Entre os aspectos abordados estão a inclusão dos ativos de logística na nova empresa e os contratos de fornecimento à CSN, com preços a valor de mercado.


A cisão de Casa de Pedra é o projeto mais adiantado do novo pacote de investimentos anunciados ontem pela siderúrgica, da ordem de US$ 5,1 bilhões até 2011. A CSN divulgou lucro líquido recorde de R$ 2 bilhões no ano de 2005.


Desse total, US$ 3,6 bilhões serão destinados à construção de quatro novas usinas de placas, com capacidade de produção de 1,5 milhão de unidades cada; o restante do dinheiro será aplicado na expansão de Casa de Pedra para 53 milhões de toneladas (investimentos de US$ 900 milhões já foram anunciados na construção da pelotização).


Toda a produção das novas usinas será destinada ao exterior, para serem acabadas em unidades da CSN nos Estados Unidos e na Europa (incluindo futuras aquisições). De acordo com o diretor de mineração da empresa, Juarez Saliba, as novas usinas apresentarão custos de produção de até US$ 200 por tonelada, entre os mais baixos dos novos projetos siderúrgicos em construção no mundo.


As duas primeiras usinas serão instaladas em Itaguaí (RJ), pois a área já contava com licenciamento ambiental. A construção deve começar em abril do ano que vem – quando a empresa já terá escolhido os fornecedores das obras de infra-estrutura e de equipamentos. Entre 70% e 80% das máquinas deve vir do exterior, especialmente da China. É o mesmo modelo adotado para levantar a usina de pelotização. O início da produção está previsto para julho de 2009.


O financiamento da expansão será dividido entre o caixa da empresa, recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), além de financiamentos dos fornecedores do maquinário.


Minas Gerais e Rio de Janeiro disputam as outras duas usinas. As negociações estão adiantadas em ambos os estados, afirma Saliba. Se a decisão for a favor dos fluminenses, as unidades podem ser construídas dentro do complexo industrial de Volta Redonda (RJ) dando origem aos alto-fornos 4 e 5. A CSN quer iniciar a construção em 2008, para iniciar as atividades em 2010 – muito perto da conclusão dos investimentos em Casa de Pedra, que suprirá também as novas fábricas.


Os preços do aço no mercado internacional devem subir pelo menos US$ 50 por tonelada em média, segundo o diretor de exportação da CSN, João Audi. No segundo semestre a cotação deve seguir estável, com um pequeno viés de alta. Já no mercado interno, o reajuste deve ser de 5% a 7% em todas as linhas de produtos. Hoje, o laminado a quente é cotado a US$ 690 a tonelada; os revestidos valem entre US$ 970 e US$ 980; e as folhas metálicas valem US$ 1,2 mil. No ano passado, mais de 50% das vendas da empresa foi de aço revestido.


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Fonte: Valor Econômico

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