O custo do ramal ferroviário Mossoró/Natal pode ultrapassar os R$ 800 milhões. Foi o que concluiu a empresa Planejamento em Transporte e Consultoria LTDA (Petcon) ao final do estudo de viabilidade técnica e econômica do ramal.
Os resultados foram apresentados à Associação Comercial e Industrial de Mossoró (ACIM) e ao governo do estado. Três opções foram apresentadas no relatório final.
A mais barata com um orçamento de R$ 277 milhões, a intermediária com um custo de R$ 430 milhões e a mais cara – mas que também contemplaria de forma mais abrangente questões sócio-econômicas, orçada em R$ 830 milhões.
Valores que à primeira vista chegam a assustar, mas que não representam muito diante do desenvolvimento que o ramal pode gerar no Rio Grande do Norte. ‘‘Estamos diante de uma nova era econômica. O desenvolvimento vem pelos trilhos’’, destacou o empresário Vilmar Pereira, presidente da ACIM, e um dos maiores defensores do projeto.
Os consultores e engenheiros da Petcon avaliaram cada uma das três possibilidades. E o reflexo econômico que cada uma delas pode apresentar.
Todas as opções contemplariam a construção dos trechos ferros de Mossoró a Assu (73,8 quilômetros), Assu a Afonso Bezerra (45 quilômetros), Afonso Bezerra a Macau pela linha Guamaré e Natal a São Gonçalo do Amarante, além da recuperação do trecho Ceará Mirim/Macau (203 quilômetros).
A diferença nas três alternativas apontadas pela Petcon está nas obras estruturantes. Para a viabilização da opção C (defendida pelos consultores como a mais completa entre as três), seria necessário ainda a construção do trecho Assu/Jucurutu, a reestruturação do porto de Natal e a construção de um novo porto-ilha em Areia Branca, para escoar a produção de frutas, calcário e minério de ferro, por exemplo.
Segundo o engenheiro da Petcon, Antonio Luiz Soares, ‘‘a opção C proporcionaria a integração logística do estado. O ramal deixa de ser um projeto para ligar dois pontos e passa a ser um vetor de desenvolvimento com desenho logístico e projetos estruturantes em diferentes municípios’’.
A alternativa B foi avaliada pela consultoria como uma boa opção. Tendo em vista que a única, entre as três possibilidades, que contemplaria a ligação entre o Rio Grande do Norte e a Paraíba.
Além dos trechos previstos nas três alternativas, a opção B prevê a recuperação da linha Parnamirim/Nova Cruz e Nova Cruz/Paula Cavalcante, na Paraíba. Segundo o empresário Vilmar Pereira, o momento agora é de união de esforços. ‘‘O empresariado, as autoridades políticas e a sociedade devem se mobilizar em prol desse grande passo para o desenvolvimento’’.
Na avaliação do secretário de Desenvolvimento de Mossoró, Nilson Brasil, o Ramal Ferroviário Mossoró/Natal representa um avanço significativo não só para a região Oeste, mas para todo o estado. ‘‘Essa obra vai atender toda a demanda reprimida da nossa cidade e dos municípios circunvizinhos’’.
Segundo ele, o reflexo imediato será no custo com transportes. ‘‘Hoje esse transporte é feito de forma onerosa por meio das nossas rodovias. O empresariado sofre com o alto custo desses serviços’’, observou.
Brasil aponta que o escoamento da produção terá um canal bem mais acessível e prático, proporcionando mais segurança e oferecendo condições de um preço mais competitivo.
O secretário afirma que a produção de frutas, sal, calcário e minério de ferro, por exemplo, será exportada via trilhos. ‘‘Além de toda essa produção temos o pólo cerâmico e a própria Petrobras que recebe toneladas de tubos anualmente’’, disse.
Questionado sobre o custo desse projeto Nilson Brasil garantiu não ter dúvidas da viabilidade. ‘‘O valor é alto, mas a relação custo/benefício compensa’’. O secretário acrescentou que o custo da obra não será apenas do governo do estado. ‘‘O Ramal será fruto de uma parceria público-privada. Já tivemos os primeiros contatos com empresas internacionais que atua
Ferrovia Mossoró-Natal custará R$ 800 milhões
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