Propostas para a Brasil Ferrovias chegam hoje

O presidente do Conselho de Administração da Brasil Ferrovias (BF) e presidente da Fundação dos Economiários Federais (Funcef), Guilherme Lacerda, disse ontem que espera receber propostas de todos as empresas que demonstraram interesse pelo controle das companhias ferroviárias Nova Brasil Ferrovias e Novoeste Brasil. As propostas serão entregues hoje à Angra Partners, consultoria que assessora a venda. A escolha da proposta vencedora deve sair em abril, disse Lacerda.
MRS Logística, América Latina Logística (ALL), Copersucar e Bunge Fertilizantes mostraram interesse pela Brasil Ferrovias. Para a Novoeste, houve acenos da Empresa Ferroviaria Oriental (ferrovia boliviana controlada pelo grupo americano Genesee & Wyoming), a Asian Latin American Marketing Center (Asila) – trading que representa sete empresas coreanas – e a ALL. `Conservo a esperança de receber propostas de todas as empresas que se mostraram interessadas`, disse Lacerda.

A declaração dá indicações sobre qual é o principal objetivo dos fundos de pensão (Funcef e Previ) na negociação: ter o máximo possível de concorrência pelo controle da empresa. Só assim conseguirão ter propostas melhores. Avaliações do mercado indicam, porém, que nenhum concorrente fará lances muito altos pelo negócio.

De sua parte, Lacerda fala em receber um valor que possa `atenuar` os prejuízos dos fundos de pensão. Do ponto de vista atuarial, a Funcef injetou desde 1996 mais de R$ 600 milhões na Brasil Ferrovias e na Novoeste e não demonstra muita segurança de ter esse valor de volta. Ademais, `atenuar` as perdas, neste caso, não significa recuperar todo o investimento.

Embora reestruturada, a Brasil Ferrovias ainda é uma promessa. Foi a última das ferrovias privatizadas a alcançar algum nível de estabilidade econômica e operacional. Tem dito ao mercado que este ano será capaz de faturar R$ 1 bilhão e transportar 20 milhões de toneladas. Essa situação tem sido apresentada como um grande patrimônio. Na verdade é, mas muito mais para os fundos. A holding Brasil Ferrovias quase foi à falência em 2003 e nos anos seguintes. Sem a reestruturação, o prejuízo dos fundos, com a falência, seria muito maior. A reestruturação, que recebeu ajuda fundamental do BNDES – que acabou sócio, pelo menos transitório, da empresa – , reduziu e alongou a dívida, mas a empresa ainda carrega um passivo de R$ 1,2 bilhão.

Para o mercado, as duas empresas com mais chances são a ALL e a MRS. A ALL é a única que disputa a empresa de bitola larga e estreita. Segundo apurou o Estado, a empresa tem feito reservas de caixa para a aquisição. Obteve no ano passado lucro líquido de R$ 170 milhões e tratou de reduzir ao máximo o nível de endividamento. Fechou 2005 com uma relação dívida líquida/Ebitda – um importante indicador observado pelos financiadores – de 0,2 vezes, número baixo para uma empresa de capital intensivo como ferrovia.

A MRS Logística, demonstra interesse pela bitola larga, e enfrenta a ALL. Controlada por grandes siderúrgicas e pela Companhia Vale do Rio Doce, a MRS tem apresentado resultados operacionais e financeiros expressivos. Teve lucro líquido de R$ 410 milhões em 2005.

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Fonte: O Estado de S. Paulo

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