Vale diz que reajuste reflete a demanda

A informação da Vale do Rio Doce de que pediu 24,64% de aumento nos preços do minério de ferro tiveram impacto positivo ontem na negociação de seus papéis na Bovespa. A ação ON fechou o dia com alta de 3,01%, negociada a R$ 105,90. A PNA subiu 2,63% e encerrou o dia a R$ 93,86.


Esse percentual de reajuste no minério fino (sínter-feed), levado às siderúrgicas do Japão, China e Europa, segundo o presidente da companhia, Roger Agnelli, reflete a condição atual do mercado. O percentual embute também a necessidade da Vale em garantir a expansão futura de suas minas, levando em conta o aumento nos custos dos investimentos e a valorização do real frente ao dólar.


O preço tem que refletir o custo de investimento (equipamentos e serviços), de capital e a variação cambial. Tudo isso está no contexto, afirmou o executivo, após participar de almoço na Associação Comercial do Rio. Questionado se a negociação poderia ser encerrada neste fim de semana, Agnelli indicou que não há prazo. Vamos levar o tempo necessário para chegar ao que achamos razoável.


O executivo disse que para chegar aos 24,64% a Vale trabalha com cálculo de U$ 0,81 por unidade metálica. Ele avaliou que a proposta da Vale é razoável e reflete as condições de mercado, mas reconheceu: Isso (a negociação) leva tempo. Ele afirmou que, em 2006, a expectativa é de que o mercado siderúrgico continue forte e com boa demanda. Os preços médios do aço no mercado internacional estão acima da média histórica.


Disse ainda que o preço tem de refletir não só a condição de hoje mas também a situação futura, dando condições à empresa para investir no aumento de produção. O investimento tem ficado cada vez mais caro no Brasil e em outros países por efeito de câmbio e de aumento nos custos de produção. Por isso tudo, achamos correto falar em um aumento de 24,6%. Informou que equipamentos pesados usados no setor, como os caminhões, levam aço, que subiu mais de 150% nos dois últimos anos.


O executivo informou que a Vale analisa montar projeto no Gabão para produzir de 1 milhão a 1,5 milhão de toneladas de manganês a ser vendido para as unidades de ferro-liga que opera na Noruega e na França. Essa seria a primeira mina de manganês da Vale no exterior. Para testar a viabilidade do projeto, a mineradora construiu uma planta-piloto, apta a fazer 50 mil toneladas ao ano. A previsão é concluir avaliação até fim do ano.


Agnelli também falou sobre o projeto de carvão em Moatize, Moçambique. Segundo ele, a obra caminha em ritmo acelerado, tanto no desenvolvimento da mina, como da ferrovia e do porto que serão construídos para a operação. Na metade do ano, a mineradora deve concluir o estudo de pré-viabilidade que apontará os investimentos necessários. A estimativa é de aplicar mais de US$ 1 bilhão em Moatize.

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Fonte: Valor Econômico

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