Correia da MRS é aprovada pela população

No que depender do apoio das comunidades de Vila de Paranapiacaba, em Santo André e de Cubatão, o projeto do TCLD (Transportador de Correia de Longa Distância – 23 km) que a MRS pretende instalar entre a Vila e o pátio da usina da Cosipa, em Cubatão, não encontrará dificuldades em seu desenvolvimento.Na segunda audiência que aconteceu nesta terça-feira (dia 11) em Cubatão, os pontos do projeto que afetam as cidades foram esclarecidos.


As compensações, previstas no escopo original do projeto e exigidas pela legislação ambiental – que determina ao responsável por obras de grande impacto ambiental realizar intervenções benéficas na comunidade – foram o principal motivo de aceitação por parte das comunidades.


Em Vila de Paranapiacaba, a proposta da MRS é a transformar em museu um sistema funicular do início do século XX que tem seu trajeto de descida da Vila pela Serra do Mar. “Com a criação do museu o fluxo de turistas vai aumentar na região”, afirma o superintendente de Planejamento da MRS e responsável pelas audiências públicas do projeto da TCJP, Félix Lopez Cid.


Outra medida é a construção de uma via de acesso no entorno da correia que será utilizada para caminhadas monitoradas no trajeto de Paranapiacaba até Cubatão. A redução do congestionamento provocado por caminhões na região e a geração de mil empregos com a construção da correia são outros benefícios citados por Lopez.  Para o secretário de Meio Ambiente de Cubatão, Eduardo Silveira Bello, “o projeto só tem aspectos positivos”.


Após a fase de consultas, o projeto será encaminhado para análise do Departamento de Avaliação de Impacto Ambiental – DAIA, da Secretaria de Meio Ambiente de São Paulo. Uma vez aprovado pelo DAIA, será então submetido à avaliação do Conselho Estadual do Meio Ambiente de São Paulo (Consema), órgão responsável pela emissão da licença prévia para a formulação do projeto executivo. “Esperamos de seis a oito meses para que seja aprovado definitivamente pelo DAIA”, informou o superintendente. Ele justifica a lentidão do processo pelas análises técnicas que têm de ser feitas em obras deste porte.

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Fonte: Folha de São Paulo

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