Governo prepara plano de logística

A poucos meses do final do governo, o Ministério dos Transportes começou a elaborar um plano nacional de logística e transportes que deve consumir investimentos de R$ 5 milhões. O projeto teve início em fevereiro e deverá ser concluído apenas em dezembro, ao final do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, argumenta que “há mais de uma década não temos um plano” de transportes no Brasil e que ainda há tempo para se “fazer muitas coisas”. “Entendemos que esse é o momento de estruturar e definir com clareza quais são as necessidades de investimentos e os projetos importantes. E isso vai ser consubstanciado no plano nacional”, afirmou ontem na abertura da 12ª Intermodal, principal feira de logística da América Latina. Segundo Passos, o plano será útil na elaboração do próximo PPA (Plano Pluri Anual), formulado no início de cada governo.


Segundo o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, o atraso do governo em anunciar o plano não o invalida. “Antes tarde do que nunca”. Skaf aponta os problemas da logística no Brasil como um dos responsáveis pela perda de competitividade das empresas brasileiras. De acordo com ele, no Brasil, os gastos com logística chegam a 15% do PIB (Produto Interno Bruto), enquanto no mundo esse percentual é de cerca de 10%. “Vivemos com dificuldades logística e de infra-estrutura que penalizam o setor empresarial”.


Marítimo e ferroviário


A tendência para o setor de transporte de cargas no Brasil é o fortalecimento dos modos marítimo e ferroviário, mais econômicos no uso de energia. A aposta é do diretor do grupo Intermodal, Martin von Simson.


“O que se procura hoje é uma velocidade maior, de um lado, e uma matriz energética mais barata, de outro”, afirmou. Segundo ele, já houve nos últimos cinco anos uma “forte” mudança no cenário da logística no Brasil. “Há cinco anos, quase não se ouvia falar em cabotagem”.


O diretor de Operações e Logística da Aliança Navegação e Logística, José Antônio Balau, estima que em um prazo de 10 anos, o modal marítimo deve responder por algo entre 30% e 40% do transporte de cargas no País. “Nós vamos tirar caminhão das estradas, porque o serviço de cabotagem é mais seguro e mais barato”, disse.


A Aliança, empresa líder no transporte de cabotagem no Brasil, anunciou ontem o projeto Br Marítima, com novos investimentos no serviço de cabotagem, que entrará em operação no segundo semestre, com a incorporação de três navios. Com isso, a Aliança vai operar uma frota de 10 navios e ampliar em 20% sua capacidade de atendimento. A Aliança também encomendou neste ano mais quatro navios, que deverão ficar prontos em 2008, segundo Balau. O investimento deve chegar a US$ 240 milhões.


O executivo aponta os elevados custos portuários e a burocracia como principais problemas do setor de cabotagem no Brasil. No Porto de Santos, segundo ele, o custo por contêiner chega a R$ 600.


Os empresários reclamam que a atenção do governo à área de infra-estrutura é deficiente. No ano passado, na última edição da Intermodal, a Fiesp apresentou 62 sugestões de projetos para a área e apenas 17 foram implementadas. “No ano passado, eu afirmava que não gostaria de voltar para discutir as mesmas mazelas”, disse o diretor do Departamento de Infra-Estrutura da Fiesp, Saturnino Sérgio da Silva. Para Skaf, os problemas logísticos penalizam as empresas. “Além da questão do câmbio, vivemos com dificuldades logísticas e de infra-estrutura”, afirmou o presidente da Fiesp.


O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, alega que apesar das dificuldades, o governo tem feito a sua parte. Citou o Porto de Santos: “Estamos prestes a concluir serviço de dragagem importante, concluindo a licitação para obras de construção da avenida perimetral e devemos anunciar em maio a construção de novo acesso ferroviário.


Para o diretor do grupo Inte

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Fonte: Gazeta Mercantil,

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