Soja troca o caminhão por ferrovia e hidrovia

O transporte da safra de soja deste ano está sendo marcado por uma migração acentuada para os modais férreos e hidroviários, o que projeta ganhos até quatro vezes maiores para esses operadores logísticos. Preços mais competitivos, além de transporte mais seguro e relativamente mais rápido são as vantagens em relação ao modal rodoviário.


O Brasil é o segundo maior produtor de soja do mundo e deverá gerar quase 56 milhões de toneladas de soja na safra 2005-2006, com um aumento de 7,6% em relação à safra anterior. Na safra anterior, o Brasil teve uma produção de 51 milhões de toneladas ou 25% da safra mundial, estimada em 200 milhões de toneladas.


A MRS Logística , que firmou no ano passado contrato com a Caramuru e Coinbra para o transporte de soja de São Simão (GO) ao porto de Santos, deverá dobrar este ano o transporte de soja e farelo. “A previsão é que o setor agrícola (soja, farelo e fertilizante), chegue a 1,2 milhão de toneladas, contra 600 mil de 2005. Soja e farelo representam 80% deste montante”, diz Valter Luis Souza, diretor comercial da MRS. No primeiro trimestre deste ano, a concessionária movimentou 290 mil toneladas, contra 184 mil em 2005.


Uma das maiores processadoras de grãos de capital nacional, a Caramuru Alimentos deverá movimentar este ano cerca de 1 milhão de toneladas de soja e farelo pelo porto de Santos para exportação em seus dois terminais. A empresa vem investindo cerca de R$ 10 milhões em parceria com a Ferronorte para elevar a capacidade de um de seus terminais no porto, de 135 mil para 180 mil toneladas. A capacidade adicional do armazém 39 externo, arrendado da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), só será concluída em 2007, no entato, o executivo acredita que a Caramuru deverá obter um crescimento de 52% em seus embarques de soja (grão e farelo) em 2006, para 3,5 milhões de toneladas. Em 2005, foram 2,3 milhões de toneladas, distribuídas entre os dois terminais. “Somos os principais utilizadores da hidrovia Tiête-Paraná, onde deverão ser embarcados este ano 800 mil toneladas”, diz César Borges de Souza, vice-presidente do grupo. A Caramuru obteve receita de R$ 1,5 bilhão (US$ 561 milhões) no ano passado.


Rio Grande


A expectativa de que a safra de soja gaúcha de 2005-2006 seja a segunda melhor da história está movimentando o porto do Rio Grande e as principais empresas de logística. Segundo o 3º levantamento de grão 2005-2006 da Conab, a safra do estado deverá atingir uma produção de 8,2 milhões de toneladas de soja. O diretor do complexo Termasa e Tergrasa do porto de Rio Grande, Guilhermo Dawson, estima que cerca de 5 milhões de toneladas de soja devem ser exportadas neste ano. O volume é dez vezes maior do que o vendido para o mercado externo em 2005, 467 mil toneladas. A quebra de safra fez o volume de envio para o exterior ser reduzido em 79,7% no ano passado. Em 2004, foram mais de 2,3 milhões de toneladas operadas do produto.


A seca que atingiu a produção gaúcha de 2004-2005, reduziu as exportações de granéis agrícolas e deixou a estrutura portuária de Rio Grande ociosa. Hoje, o porto possui quatro terminais especializados: Bianchini , Bunge , Termasa e Tergrasa .


A capacidade de armazenagem é de 1,6 milhões de toneladas, podendo receber por dia 78 mil toneladas e expedir outras 100 mil toneladas/dia.


Os transportadores gaúchos já têm sentido a melhora da demanda.


Outra concessionária férrea que prevê alta é a América Latina Logística (ALL), que atua nos Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (RS). O grupo aguarda um aumento de três a quatro vezes na demanda deste ano em relação a 2005.
“Já temos sentido o incremento da procura. Este ano ampliamos o número de vagões de 700 para 2 mil”, explica o gerente da unidade de Granéis Sul da ALL, Leandro Meyer.
Apesar do crescimento este ano, ele explica que a demanda encontra-se próxima à registrada em 2003, quando o Estado d

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Fonte: DCI – Comércio, Indústria & Serviços

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