Clique aqui e acompanhe a cotação das ações da ALL no pregão da Bovespa.
A Unit da ALL S/A obteve uma valorização de 4,22% no pregão desta quarta-feira (dia 10), sendo cotada a R$ 159,98 no fechamento. Com a oficialização do acordo de compra da Brasil Ferrovias e da Novoeste Brasil e a veiculação de entrevistas do presidente da ALL, Bernardo Hees, explicando a operação, os papéis tiveram um grande volume de negociação: R$ 53 milhões, referentes a 944 transações.
Para analistas de mercado a tendência é de alta do papel, tendo em vista que com a divulgação de notícias sobre as operadoras incorporadas é maior a percepção do mercado quanto ao efeito sinérgico da operação com a ALL. Segundo Hees há uma expectativa de crescimento do volume transportado pelo grupo entre 12% e 14% ao ano. Teremos um crescimento, tanto por conta de novos clientes, como também por um acréscimo no volume, devido às novas rotas, integração entre as malhas e ainda uma provável queda no preço do frete, disse ele.
De acordo com levantamento exclusivo realizado pela Revista Ferroviária a ser publicado na edição de maio — Análise de Balanço das Operadoras de Carga — , a margem operacional (lucro operacional em relação à receita operacional) da ALL é hoje de 31,1%, enquanto na Brasil Ferrovias esta mesma margem é de 4,4% e na Novoeste de -68,7%.
No ano passado Ferronorte, Ferroban e Novoeste transportaram cerca de 11.757 bilhões de TKU, enquanto a ALL transportou 12.113 bilhões de TKU. Além da ampliação operacional e da perspectiva de melhor rentabilidade e de redução de custos, analistas garantem que o “otimismo” do mercado se deve à avaliação de que o valor pago pelos corredores de bitolas estreita e larga administrados pela BF foi “bem abaixo” do preço real — R$ 1,405 bilhão, contra os R$ 6 bilhões avaliados por analistas no mercado.
Veja aqui a nova composição da ALL S/A.
Seja o primeiro a comentar