Cochilo milionário

No início deste ano, o prefeito Barjas Negri (PSDB) e o secretário municipal de Indústria e Comércio, Luciano Tavares de Almeida, esperavam celebrar a volta dos trens de carga, a Piracicaba, no próximo mês de setembro. Os planos, que prevêem desenvolvimento ainda maior à cidade, entretanto, devem ser adiados para 2007, por conta de um descuido. Durante reunião confirmada para acontecer nesta terça-feira (20), a partir das 10 horas, em São Paulo (SP), Barjas e Almeida conversarão com o secretário estadual de Transportes, Dario Rais Lopes, e com representante da ALL, empresa que adquiriu recentemente a Brasil Ferrovias, para saber quais são as chances de liberação dos R$ 10 milhões prometidos pelo Estado na forma de contrapartida à implantação do ramal ferroviário. O empreendimento depende, ainda, das fatias de recursos do município, que se responsabilizará por R$ 3 milhões, e da iniciativa privada, que bancará R$ 30 milhões.


O secretário Luciano de Almeida explica que, antes de deixar o negócio, a Brasil Ferrovias não teria relacionado a reserva de verba ao Estado. Como 2006 é ano de eleições gerais e a Lei de Responsabilidade Fiscal veda repasses de dinheiro após 30 de junho, Piracicaba corre o risco de não ter mais direito à cifra.


Restam, para o final do mês, mais 12 dias, mas, segundo Almeida, o período é curto para o cumprimento dos trâmites legais. O governo teria de remeter projeto de lei sobre o assunto à Assembléia Legislativa e esperar a aprovação da matéria em tempo recorde. Pode dar certo, mas a tendência é de que a Prefeitura tenha de retomar do zero a batalha pelos R$ 10 milhões. As articulações recomeçariam apenas no segundo semestre.


Apesar dos atropelos, o escopo do projeto segue inalterado. Na prática, significa afirmar que a ferrovia deve mesmo voltar à cidade. No encontro com Dario Lopes e o diretor da ALL, prefeito e secretário tentarão alterar a possibilidade de bloqueio temporário dos recursos e agilizar as tratativas.


Desde 1990 sem transporte regular de cargas por meio de ferrovias, o município faz planos para a reativação de um ramal ferroviário que vai da Estação da Paulista à cidade de Nova Odessa, passando ainda por Santa Bárbara D´Oeste e Americana, com capacidade para 1,2 milhão de toneladas de produtos por ano, transportados a granel ou em contâineres.


A ferrovia coloca Piracicaba mais próxima do porto de Santos, destino final de todas as mercadorias produzidas na cidade antes do embarque para o mundo. A volta do transporte de cargas não invalida o retorno dos trens de passageiros à cidade, previsto para os próximos anos.


Será o alinhave da união de modais, começando pela rodovia já existente, que aproxima a cidade dos grandes centros, passando pela ferrovia, desencadeando com a dutovia, numa proposta de transporte de álcool já analisada por empresas ligadas à Petrobras, e culminando com a construção da hidrovia, garantindo a navegabilidade do rio Piracicaba. Além de estimular ainda mais a economia da cidade, atraindo novas companhias, garantindo divisas e otimizando custos, a nova malha de ferro abrirá grandes portas.


Da mesma forma em que Piracicaba escoará sua produção com mais facilidade, minimizando despesas e ampliando o setor de exportação, os municípios do litoral, como Santos, por exemplo, teriam um motivo a mais para fluir suas riquezas para o interior paulista, passando pela cidade, reitera. Apenas as sete maiores empresas instaladas no município, segundo Almeida, movimentam, em média, 2 mil toneladas de carga ao mês, entre exportações e importações.


Uninorte com escrituras


Nas próximas semanas, serão oficializadas as escrituras dos lotes sediados no Distrito Industrial Norte (Uninorte). Luciano Tavares de Almeida observa que a regularização dos documentos, que garantem a posse dos imóveis aos empresários que já operam ou pretendem atuar no espaço. De tão concorrido, o Uninorte já tem lista de espera de empresas

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Fonte: Gazeta de Piracicaba

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