Demissões na ALL atingem 1.926 trabalhadores

Na última sexta-feira (dia 9) a ALL divulgou nota sobre a  demissão de 1.500 funcionários das áreas administrativas e operacionais da Brasil Ferrovias e Novoeste. Porém os sindicatos dos ferroviários de Bauru e Mogiana, no estado de São Paulo, afirmam que este número, na verdade, chega a 1.926. A decisão causou indignação aos sindicatos que ainda estão em campanha salarial e afirmam que não contavam com uma decisão por parte da ALL antes do dia 12 de junho.


“Temos uma tabela fornecida pela própria ALL onde o total por localidade é de 1.926”, confirma Odair Lucas Valente, diretor de Relações Sociais do Sindicato dos Ferroviários de Mogiana e aposentado pela Fepasa.


José Carlos da Silva, coordenador administrativo do Sindicato dos Ferroviários de Bauru, que responde pela jurisdição da Novoeste, e mecânico de locomotivas da companhia há 29 anos, informa que em uma reunião informal junto com o atual presidente da Brasil Ferrovias, Pedro Roberto Almeida, quando o organograma na nova diretoria foi passado ao sindicato, a ALL garantiu que até o dia 12 deste mês não seria tomada nenhuma decisão referente ao quadro de funcionários. “Mesmo com este prazo, no dia 9 de junho a ALL divulgou as demissão não justificadas. Vamos tentar todos os recursos para reverter o quadro, vamos recorrer inclusive junto ao Ministério Público do Trabalho e à Delegacia do Trabalho”, informou o coordenador.


422 demitidos na Novoeste


Somente na Novoeste foram 422 funcionários demitidos, a ALL havia divulgado 100 demissões. De acordo com Valente, o sindicato vai esperar o prazo de 10 dias para que a operadora cumpra o pagamento dos direitos trabalhistas e das rescisões.  “Caso não paguem, os trabalhadores têm o direito de voltar ao trabalho de acordo com a CLT”.


Procurada pela redação da RF, a ALL não quis se pronunciar a respeito. Em nota divulgada anteriormente, a concessionária informou que a decisão foi tomada após análise detalhada da situação da empresa a partir da reestruturação que, além dos cortes visando a redução de custos, também prevê a criação de seis unidades de produção, nas cidades de Campo Grande e Alto Araguaia, no Mato Grosso do Sul; Araraquara, Campinas, Santos e Bauru, no estado de São Paulo.


A intenção de contratar funcionários terceirizados foi divulgada pela ALL. Mas os seus planos nesse sentido podem ser atrapalhados por uma liminar do Ministério Público do Trabalho de Bauru. De acordo com a liminar, a empresa que optar pela contratação de um trabalhador terceirizado deverá dar a ele todas as garantias trabalhistas da CLT e cumprir as cláusulas dos acordos coletivos, o que impede a terceirização dos serviços na região.

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Fonte: Folha de São Paulo

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