Nesta segunda-feira, a greve dos metroviários de Belo Horizonte completa uma semana. Cerca de 115 mil usuários do transporte em Contagem e na capital estão prejudicados, já que os trens só circulam, em escala reduzida, de 5h30 até às 10h30, nos dias úteis, e de 5h30 às 9h, nos sábados. No restante do dia, as estações ficam fechadas e o passageiro precisa encontrar outra forma de se locomover. Nos domingos e feriados, não há funcionamento.
Segundo informou o Sindicato dos Metroviários, na manhã desta segunda-feira, a greve continua. A categoria tem uma assembléia marcada para o começo da tarde desta terça-feira, na qual será decidido os rumos do movimento. Segundo o sindicato, não houve manifestação da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) a respeito da paralisação, ou propondo negociação.
Na última sexta-feira, a diretoria da CBTU em BH divulgou nota na qual diz que a greve prejudica a cidade. O superintendente João Ernani Antunes Costa afirmou que o prejuízo é de R$12 mil por dia e que, com a paralisação, o tráfego na Avenida Cristiano Machado também foi prejudicado, e afirmou que foi pego de surpresa pelo movimento grevista.
O superintendente disse ainda que o ganho médio dos condutores dos trens soma cerca de R$1,6 mil mensais, entre salário e benefícios. A CBTU afirmou que a jornada de trabalho dos maquinistas é de seis horas por dia e que eles ganham bem mais que os motoristas de ônibus.
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