A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) e a Centronorte Logística Integrada inauguram nesta terça-feira (dia 20) em Maria Ortiz, município de Colatina (ES), o Terminal Rodoferroviário de Cargas de Colatina. O investimento no corredor logístico, que servirá ao transporte cargas como o granito produzido no norte do Espírito Santo, é de cerca de R$ 12 milhões. A CVRD investiu R$ 8 milhões (R$ 6,8 milhões na compra de vagões e locomotivas e R$ 1,2 milhão em material metálico, como trilhos) e a Centronorte Logística R$ 3,8 milhões em infra-estrutura, terraplenagem e montagem das linhas e pórtico.
Segundo informações divulgadas pela Vale, o terminal tem como finalidade agilizar o escoamento de cargas, a partir de Colatina, facilitando a integração da Estrada de Ferro Vitória a Minas com as rodovias BR-259 e ES-080 (Rodovia do Café), e consolidar nova alternativa logística para o município e o Estado.
De acordo com levantamento da CVRD e da Centronorte Logística, as rodovias da região sofrem com o excesso de cargas movimentadas por carretas (150/dia) que transportam blocos de granito produzidos no norte do estado, com passagem por Colatina, para exportação e para os pólos de beneficiamento de Vitória e Cachoeiro de Itapemirim.
Pólo logístico
Para o diretor de Comercialização de Logística da CVRD, Mauro Dias, o pólo logístico ampliará significativamente a competitividade do granito e dos demais produtos exportados a partir da região, já que a EFVM estabelecerá uma conexão rápida e eficiente entre este terminal e os portos, em especial o Terminal de Vila Velha. “Além disso, com a conclusão das obras da Ferrovia Litorânea-Sul, prevista para 2010, será possível integrar Colatina e Cachoeiro de Itapemirim, respectivamente os maiores produtores e processadores de rochas ornamentais do Brasil”, diz o diretor em nota divulgada à imprensa.
Wilman Menezes, diretor da Centronorte Logística Integrada, afirma que o Terminal Rodoferroviário vai mudar o cenário atual com a integração da carga do modal rodoviário com o ferroviário. “É uma alternativa estratégica porque a sua localização possibilita a captação de grandes volumes de cargas”, completa.
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