BNDES financia compra de vagões pela Mitsui

A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 40,947 milhões para a MRC Rental Serviços Ferroviários Ltda, empresa do grupo japonês Mitsui. Os recursos serão destinados à aquisição de 249 vagões novos do tipo Hopper fechado para transporte de grãos (soja) voltado para exportação dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, na malha da América Latina Logística (ALL).


Os vagões adquiridos pela MRC serão alugados à Imcopa, Importação, Exportação e Indústria de Óleos Ltda, por 11 anos, e produzidos, no Brasil, pela Random S/A. A Imcopa sublocará os vagões à ALL para transportar os grãos de sua produção e, com isso, reduzirá custos, principalmente pela substituição do modal rodoviário pelo ferroviário. A empresa, uma das principais exportadoras de grãos, tem aproximadamente 40% de sua produção de soja, farelo e milho transportada pela ALL.


O empreendimento está orçado em R$ 51,184 milhões, dos quais 20% (R$ 10,236 milhões) virão de recursos próprios, e os 80% restantes financiados pelo BNDES. A MRC Rental é uma empresa de propósito específico criada exclusivamente para o negócio e constituída pela Mitsui.


Ao apoiar o projeto, o BNDES estimula a formação de parceria entre concessionárias e seus clientes, com repartição de riscos do negócio, além de incentivar reativação e ampliação da indústria de materiais ferroviários no País. A operação também promoverá uma redução dos custos logísticos relacionados ao transporte de grãos e contribuirá para melhorar a infra-estrutura existente.


O crescimento das exportações brasileiras vem ampliando a necessidade de infra-estrutura logística, sobretudo aquelas ligadas aos investimentos rodoviários. A expansão da movimentação de cargas por ferrovias depende não só de investimentos em via permanente, como, também, do aumento do número de vagões e locomotivas. A demanda por material rodante é a maior urgência do modal ferroviário.


Diante disso, e considerando o atual nível de endividamento dos operadores ferroviários, o BNDES adotou um modelo de financiamento para a compra de vagões pelos clientes usuários do transporte ferroviário. O maior efeito dessa estratégia de financiamento do Banco é o revigoramento da indústria de vagões no País. A primeira operação nestes moldes (vagões alugados/adquiridos pelos usuários do transporte ferroviário e locados/sublocados aos concessionários das ferrovias) foi aprovada em abril de 2004.


Desde então, até dezembro de 2005, a frota de vagões saiu de 74,4 mil unidades para 90,1 mil unidades. A produção de vagões no ano passado, de 7,5 mil vagões, foi 25 vezes superior à de 2002. O emprego no setor acompanhou essa expansão, atingindo 28,1 mil no final de 2005, ante 23,8 mil em 2004. Além disso, a carga transportada aumentou de 366 milhões de toneladas em 2004 para 389 milhões de toneladas em 2005.


A malha ferroviária brasileira possui extensão de 29,8 mil quilômetros, valor pequeno quando comparado aos Estados Unidos, com 300 mil km (extensão territorial comparável) e mesmo com a Argentina (território três vezes menor) que possui cerca de 36 mil km.


A ALL é a principal empresa de logística da região Sul e detém a concessão da malha ferroviária local. Do total de grãos transportados, a soja representa cerca de 50% do total, sendo a ALL responsável por todo o transporte ferroviário de grãos para exportação daquela região.

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Fonte: Netmarinha

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