Os metroviários do Rio de Janeiro se reuniram em assembléia nesta terça-feira para analisar a proposta de acordo coletivo apresentada pela Opportrans (Concessionária que administra o Metrô do Rio). Os cerca de 250 metroviários presentes rejeitaram por unanimidade a proposta de reajuste apresentada pela empresa, que prevê aumentos de 4% a 1,7% a serem concedidos em outubro de acordo com as faixas salariais dos funcionários.
Eles reivindicam um reajuste imediato de 4% para toda a categoria, além de outros benefícios. A assembléia autorizou a categoria a tomar medidas para pressionar a concessionária a voltar para a mesa de negociações. Entre elas, a realização de paralisações relâmpago nos próximos dias.
O presidente do sindicato, Carlos Paz, afirmou que existem além da greve outras formas de pressionar a Opportrans. Uma delas seria uma carta aberta a população que está sendo redigida neste momento e que será distribuída nos próximos dias aos usuários do serviço. Ele não revelou qual será a estratégia que será seguida pela categoria, mas garantiu que avisará a população com antecedência caso os trens parem de rodar. O metrô carioca transporta diariamente cerca de 500 mil passageiros.
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