MMX capta US$ 1 bilhão

Com a captação de R$ 1,03 bilhão, o empresário Eike Batista lançou ontem, na Bovespa, no Novo Mercado, provavelmente, o projeto empresarial mais ambicioso de sua vida. A MMX Mineração e Metálicos que tem investimento previsto de US$ 3,6 bilhões deve produzir desde minério de ferro, pelotas, gusa até semi-acabados de aço. A holding já atua no Estado com investimentos em Corumbá. O chamado Sistema Corumbá conta com uma empresa mineradora, já em operação, e com uma usina siderúrgica para produção de ferro-gusa, que recebeu a licença prévia de implantação no último dia 18.


Segundo especialistas, a nova mineradora poderá alcançar, entre 2009 e 2010, quando seus projetos deverão estar em plena operação, receita anual de US$ 2,2 bilhões e geração de caixa próximo de US$ 1 bilhão. Prevê ofertar no mercado 45 milhões de toneladas de ferro e pelotas, 1,5 milhão de ferro-gusa e 940 mil de tarugos, informou o jornal Valor On Line.


Os recursos da oferta pública da MMX – quase US$ 500 milhões – serão usados para alavancar os investimentos em minas, unidades siderúrgicas, ferrovias, mineroduto, terminais portuários e aquisições de jazidas minerais para engordar seu portfólio em três Estados: Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Amapá.


Operando desde dezembro do ano passado em Corumbá, a mineradora tem condições para produção anual de 2,2 milhões de toneladas de minério de ferro. Instalada na região da Morraria do Urucum, distante cerca de 20 quilômetros do perímetro urbano de Corumbá, a Mina 63 tem área de 1,3 mil hectares e reserva estimada em 80 milhões de toneladas, que garantem cerca de trinta anos de extração. O objetivo é ampliá-la para 300 milhões de toneladas com aquisições futuras, de novas áreas para a extração do minério de ferro.


Já a usina de ferro-gusa, recém-licenciada, funcionará em área de 60 hectares doada à empresa pelo Governo do Estado, pertencente à Zona de Processamento de Exportação (ZPE), criada em 1993, na região de Antônio Maria Coelho, distante cerca de 40 km do centro de Corumbá.


A usina terá investimentos de US$ 75 milhões e irá produzir cerca de 35 mil toneladas de ferro-gusa por ano. A produção será voltada para exportação e também para o mercado interno, no eixo geo-econômico Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná. Corumbá foi escolhida, segundo a empresa, porque tem matéria-prima (minério de ferro) em abundância e qualidade e tem logística (ferrovia e hidrovia) para escoar a produção a custos mais baratos. A operação será com carvão vegetal e estima-se consumo de 216 mil toneladas/ano para atender à meta industrial. O prazo para construção do empreendimento é de 16 meses, gerando de 556 a 2.600 empregos na fase de construção e 230, na operação.


A expectativa é que, quando atingir sua plena capacidade, em 2008, o Sistema Corumbá produza até 4,9 milhões de toneladas de minério de ferro por ano. Em agosto deste ano, adiantou o Valor On Line, começa a construção da usina. O ferro-gusa será utilizado como matéria-prima para a produção de semi-acabados, a partir de agosto de 2008, e a usina terá capacidade anual estimada de produção de 450 mil toneladas.


Lavar a alma


A entrada na Bolsa com a oferta pública é uma espécie de lavagem da alma do empresário. Há poucos meses, Batista foi expulso da Bolívia pelo Governo de Evo Morales. No país vizinho, na divisa com o Brasil, sua holding EBX começou a montar em 2005 uma siderúrgica de US$ 150 milhões. Morales e seus ministros consideraram a obra ilegal, obrigaram a sua suspensão e ameaçaram expropriar os ativos.

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Fonte: Correio do Estado

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