No próximo dia 11, o Ministério Público do Trabalho (MPT) mediará uma audiência solicitada pelo Sindicato de Trabalhadores em Empresas Ferroviárias de Bauru, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso com a Ferrovia Novoeste. O objetivo, segundo a assessoria de imprensa do sindicato, é resolver o impasse referente às negociações salariais da categoria.
De acordo com o sindicato, o andamento das negociações foi prejudicado depois que a América Latina Logística (ALL) – atual controladora da Brasil Ferrovias e da Novoeste – demitiu 324 trabalhadores, conforme divulgado pelo Jornal da Cidade. O sindicato solicitou à ALL a reintegração de 134 ferroviários, alegando estarem em período de pré-aposentadoria.
Segundo o diretor licenciado do sindicato, Roque Ferreira, o acordo coletivo de trabalho da categoria garante a funcionários nessa condição o direito de não serem demitidos. Além disso, o sindicato também acusa a ALL de utilizar serviços de empregados terceirizados sem registro em carteira e do aumento da jornada de trabalho de mecânicos e maquinistas. Por sua vez, a assessoria de imprensa da ALL afirma que a empresa “repudia e não pratica a contratação de colaboradores sem registro em carteira, sejam eles próprios ou de empresas terceirizadas”, e que “desconhece a existência de casos sem o contrato de trabalho ou carga horária excedente”.
Quanto aos casos de estabilidade apontados pelo sindicato, a empresa informa que todos foram estudados individualmente e que, “aqueles que comprovadamente tiverem garantia de estabilidade, terão seus desligamentos suspensos. A empresa diz, ainda, estranhar o pedido de audiência para a próxima terça-feira, já que uma reunião estava marcada para o dia 10.
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