CFN assume a Transnordestina

A CFN (Companhia Ferroviária do Nordeste, ferrovia da siderúrgica CSN) incorporou à sua concessão a malha da Transnordestina – linha ferroviária que ligará as regiões produtoras de grãos do sul do Piauí e do oeste da Bahia aos portos de Suape (PE) e Pecém (CE).


O BNDES, que inicialmente emprestaria R$ 400 milhões para viabilizar o negócio, investirá R$ 900 milhões e passará a ter 8,5% das ações da CFN. A incorporação da Transnordestina à CFN foi publicada ontem no Diário Oficial da União. É uma das ações para viabilizar o projeto, explica Jayme Nicolato, diretor da CFN.


A Transnordestina é um projeto estimado em R$ 4,5 bilhões. Desse total,R$ 2,23 bilhões virão do FDNE (Fundo de Desenvolvimento do Nordeste), R$ 823 milhões, do Finor (Fundo de Investimentos do Nordeste), R$ 900 milhões, do BNDES, e o restante, da própria CFN e de outros investidores privados que venham a ser atraídos para o projeto.


De acordo com Nicolato, sem a incorporação da Transnordestina à CFN, os recursos do Finor não poderiam ser usados nas obras. O projeto-executivo para a ligação com a cidade de Eliseu Martins, no sul do Piauí, deve ficar pronto em 12 meses.


O diretor-geral da ANTT, José Alexandre Resende, explicou que, como os recursos não são aportes diretos da União, a concessão ficará com a CFN, que é quem está construindo o novo trecho de ferrovia. Apesar de ter recursos do BNDES e do Finor, isso é via financiamento, não é considerado aporte direto da União, disse. Ainda segundo Resende, a incorporação da Transnordestina pela CFN resolve um problema de acesso a financiamento bancário. Os bancos tiveram dificuldade de aceitar como garantia a receita de uma outra empresa, diz. Ou seja, haveria empréstimo a uma empresa chamada Transnordestina S.A , mas a receita para pagá-lo era da CFN, que, tecnicamente, era outra empresa.


Agora, com a incorporação, esse problema está resolvido. A mesma empresa é que está tomando o financiamento e dando a sua receita como garantia, afirmou. Segundo Resende, a liberação dos recursos para a CFN executar as obras será feita por etapas.

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Fonte: Folha de S. Paulo

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