O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse há pouco que o Brasil luta contra o tempo para viabilizar obras de infra-estrutura. Em rápido discurso durante visita às obras de terminais de granéis do Guarujá (SP), Lula, acompanhado do governador de São Paulo, Cláudio Lembo, e do presidente do BNDES, Demian Fiocca, defendeu o que chamou de um Brasil mais competitivo no transporte de cargas.
O presidente voltou a criticar os entraves provocados por órgãos de defesa ambiental, como o Ibama, e pelo Ministério Público, cujos pareceres têm recentemente apontado descumprimento da legislação ambiental quando da construção de portos e hidrelétricas. O porto de Santos precisa urgentemente ser recuperado, afirmou, lembrando que investimentos em dragagens, pela constante fiscalização do Ibama e de autarquias correlatas, não é tarefa fácil. O Brasil luta contra o tempo. Se a gente deixar passar agora (…) possivelmente a gente gaste dez anos no que poderia fazer em um, comentou o presidente.
Hoje o Brasil depende muito da administração pública e da administração privada. Não tem meio termo, comentou, reiterando a importância de se modernizar o porto de Santos. Nós não temos muito tempo para modernizar o porto de Santos (…), para trazer mais navios com maior potencial de carga.
Lula destacou, por fim, a retomada de investimentos da Brasil Ferrovias, que, após a troca da totalidade da participação do BNDES por ações da América Latina Logística (ALL), tornou-se a maior operadora de logística ferroviária da América Latina. Com a operação, a ALL vai operar uma malha com saídas exportadoras pelos portos de Santos, Paranaguá (SC), São Francisco do Sul (SC) Rio Grande (RS), Buenos Aires e Rosário, na Argentina.
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