Maxion ampliará produção de roda ferroviária

A Amsted-Maxion ampliará a capacidade de produção de rodas ferroviárias em sua fábrica, localizada em Cruzeiro (SP), para atender ao mercado de reposição, cuja demanda está bem aquecida tanto no Brasil quanto no exterior. Mesmo diante do cenário de redução na produção de vagões neste ano, a empresa recebeu um pedido de 137 unidades no início do mês, elevando para mais de 3 mil unidades a sua carteira. Já a divisão de implementos ferroviários da Randon aumentará em 20% as vendas, elevando sua participação no mercado, enquanto a Santa Fé, que começou a fabricar vagões no início deste ano, produzirá 760 unidades, mas com meta de alcançar mil vagões anuais.


A América Latina Logística (ALL), uma das principais compradoras do produto, optou por reformar os vagões antigos, diante da incorporação da Brasil Ferrovias , e manteve estável neste ano a demanda por unidades novas. A empresa compra cerca de mil novos vagões por ano. “Temos parceiros importantes, como a Randon e a Fábrica de Vagões Santa Fé, de Santa Maria”, conta o diretor-presidente da ALL, Bernardo Vieira Hees.


Para atender a forte demanda, tanto interna quanto externa, no mercado de reposição de rodas ferroviárias, a Amsted-Maxion requereu à Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) licença prévia para ampliação de sua planta no interior de São Paulo. “Vamos aumentar a capacidade de produção de 75 mil para 90 mil rodas”, conta Oscar Becker, diretor financeiro da empresa. Ele conta que receberam muitos pedidos no segmento de reposição, o que justifica um aumento na produção. A Amsted-Maxion exporta rodas para diversos países, principalmente da África e América Latina.


Além do produto, a empresa recentemente recebeu a encomenda de 137 vagões para a MRS Logística, com entregas programadas para o período entre setembro e dezembro deste ano. Estes pedidos, somados aos demais feitos este ano, alcançam 3.020 vagões, dos quais 2.174 já foram entregues no primeiro semestre. No total, as vendas alcançaram R$ 562 milhões em 2006.


A Randon, apesar da queda do mercado, conseguiu ampliar o market share. No ano passado, a empresa produziu 500 vagões e neste ano, deve alcançar 600 unidades. “A indústria se consolidou e está preparada para a realidade do mercado”, afirma o diretor industrial da Randon Implementos, Celso Santa Catarina.


A empresa quer ampliar o número de produtos da área ferroviária e iniciar a exportação destes itens possivelmente este ano. A Randon fabrica vagões Hoppler, destinados ao transporte de cereais, com capacidade para até 80 toneladas de carga e também já desenvolveu um protótipo de vagão-tanque para transporte de combustíveis e óleos vegetais.


A Santa Fé, que estreou no mercado de vagões em janeiro deste ano, deve produzir 760 vagões até dezembro. “Nossa meta é produzir mil vagões por ano”, conta o diretor administrativo e financeiro da empresa, Ronaldo Padilha. A produção será voltada tanto para o mercado interno quanto exportações para a América Latina e outros continentes. “Apesar de ainda não termos fechado um acordo para exportação, temos um bom relacionamento no mercado externo”, diz.


No início deste mês, a Câmara de Comércio Exterior reduziu de 2% para zero o imposto de importação de trilhos ferroviários. “Nós trabalhamos para zerar este imposto, que era uma aberração, já que não há fabricação do material no País”, conta Luis Cesario, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer). Para Cesario, as operadoras estão com um bom número de vagões e a expectativa é que a produção neste ano fique entre 3,5 mil e 4 mil unidades.


“Em 2005 a Companhia Vale do Rio Doce fez muitas encomendas, mas neste ano a demanda estabilizou-se”, diz.

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Fonte: DCI

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