Metalúrgicos defendem leilão da Santa Matilde

Representante dos metalúrgicos de Três Rios, o advogado Edson Ferreira (ex-presidente do sindicato e representante na Federação da categoria) afirmou na manhã de ontem, no programa Vanguarda da Comunicação, da Rádio Três Rios, que a recuperação da Companhia Industrial Santa Matilde é inviável.


A companhia já foi a maior indústria metalúrgica do Estado do Rio de Janeiro, com mais de 4 mil empregados, produzindo desde vagões ferroviários a máquinas agrícolas e automóveis, entrou de decadência em 1986. Hoje a Companhia Industrial Santa Matilde, que muitos ainda sonham em ver recuperada e em todas as eleições se transforma no alvo de promessas de candidatos das mais variadas linhagens, acumula uma dívida superior a R$ 100 milhões, dos quais mais de R$ 50 milhões apenas com direitos trabalhistas. O valor da companhia, estipulado através de avaliações judiciais para fins de leilão, varia dependendo do processo judicial: a avaliação mais alta é de R$ 36 milhões.


Para que o setor metal mecânico se torne o eixo da economia regional e principal impulsionador da economia trirriense, os metalúrgicos defendem o leilão da Santa Matilde como forma de permitir que outra empresa se instale no parque fabril.
Negociações neste sentido envolvem os governos do Estado e do município, o sindicato e as companhias MRS Logística, interessada em instalar uma oficina em Três Rios, e Maxion Amsted, fornecedora de peças para a MRS.


Uma decisão da Justiça ampara esse desejo, principalmente após os recentes casos de furto de máquinas e equipamentos, que eram tirados do parque fabril como se fossem sucatas. A expectativa é de que o leilão seja realizado em dezembro.


Em outra vertente está sendo discutida a desapropriação do parque, que poderia ser feito pelo governo do Estado (um decreto de utilidade pública para este fim foi assinado pelo prefeito Celso Jacob semanas antes das eleições de 2004), com valores próximos de R$ 17 milhões. As alternativas estão sendo estudadas pelos governos estadual e municipal, por representantes dos ex-empregados e dos proprietários, com o objetivo de permitir que uma nova empresa assuma o parque sem o peso de ser considerada herdeira das dívidas trabalhistas, mecanismo que há anos vem impedindo investimentos no setor.


Um protocolo de intenções já assinado entre Estado, Município e as empresas MRS Logística e Maxion Amsted prevê a instalação da oficina da MRS no parque da Santa Matilde e a instalação de uma unidade da Maxion para fornecer peças para a oficina. O investimento giraria em torno de R$ 25 milhões.


Enquanto a busca por uma solução vem se arrastando há duas décadas, o município de Três Rios sofre perdas relativas à qualificação da mão-de-obra, que hoje precisa ser atualizada, os ativos do parque estão se deteriorando e as dívidas com credores e trabalhadores aumentam, gerando um efeito dominó que, para muitos, só será interrompido com o leilão, que abrirá espaço para que outra empresa do setor metal mecânico se instale na área. Há quem entenda que o imóvel deva ser retomado pelo governo municipal, que doou a área para a implantação da companhia e que, por conta da falência, poderia reaver seu ativo.

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Fonte: Entre-Rios Jornal

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