Mineradora dos EUA se une à MMX Amapá

O empresário Eike Batista, principal acionista da mineradora de ferro MMX, anunciou ontem à noite acordo para venda de sua participação de 30% na MMX Amapá para a companhia americana Cleveland-Cliffs Inc. O negócio, aprovado na quarta-feira pelo conselho de administração da MMX, foi acertado em US$ 133 milhões. As ações pertenciam ao fundo Centenial Asset Participações Amapá, cujo único acionista é Batista.


De acordo com o empresário, que preside a MMX e ficou com 68% de seu capital após oferta pública de ações (IPO) na Bovespa em julho, a operação está dentro do plano de buscar sócios estratégicos para cada um dos três sistemas de mineração da companhia – Amapá, Minas-Rio e Corumbá, nos quais é controladora com 70%. A MMX também é dona da MMX Metálicos (ferro-gusa e tarugos), com 99,9% do capital.


A Cleveland-Cliffs é uma fantástica mineradora de ferro e um potencial consumidor para nossos produtos, uma vez que é grande produtora de pelotas, afirmou Batista ao Valor, por telefone.


A MMX Amapá é um projeto integrado de mina, ferrovia e porto no Estado. Esse sistema tem investimento previsto de US$ 275 milhões para produzir 6,5 milhões de toneladas de minério de ferro a partir de último trimestre de 2007.


O acordo da Cleveland-Cliffs com Batista, ainda preliminar, é a primeira investida que se tem conhecimento da americana no Brasil. A operação passará ainda por auditoria contábil (due diligence), finalização do financiamento para a operação no Amapá e dos trâmites legais e burocráticos, conforme comunicado da MMX.


A mineradora americana se compromete a participar com 30% do aporte necessário para esse projeto. A empresa, baseada em Cleveland, Ohio, é a maior mineradora do país e tem capacidade para produzir 37 milhões de toneladas de minério de ferro e pelotas por ano. Na América do Norte opera seis minas nos Estados de Michigan e Minnesota e no Leste do Canadá.


A mineradora é também acionista majoritária da australiana Portman Ltd, terceira maior produtora de ferro da Austrália, que supre o mercado asiático desse produto com embarques diretos de minério fino e granulado.


Segundo Batista, a americana pode trazer know-how de mineração para a MMX, uma vez que tem minas com elevado grau de dificuldades nas operações nos EUA, devido ao seu baixo teor de ferro – 24% a 28%. Tem de extrair três vezes mais volume de minério (no caso o tipo taconita) que as brasileiras. No Brasil, o produto (hematita) é extraído em grande parte com teor metálico entre 64% e 68%, pronto para uso nos altos-fornos das siderúrgicas, sem precisar de mistura.


Batista disse que o acordo significou um ágio de 40% sobre o valor obtido no IPO. O sistema MMX Amapá foi avaliado em US$ 330 milhões, mas com esse negócio o valor subiu para US$ 443 milhões.

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Fonte: Valor Econômico

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